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Mãe conta dramas de Minotauro em livro e relega Minotouro a segundo plano
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UOL Esporte

Quando Antonio Rodrigo e Antonio Rogério Nogueira nasceram há 37 anos, Marina Correia sequer sabia que teria gêmeos. Eram outros tempos, e as consultas médicas não indicaram que havia dois bebês na pesada barriga da hoje famosa mãe de duas lendas do MMA. No próximo dia 12 de novembro, ela lança o livro “Meus Filhos Minotauro & Minotouro”, com relatos de diversas histórias da dupla. Os destaques claros são para os dramas vividos pelo peso pesado Rodrigo Minotauro.

Médica especializada em terapias alternativas, Marina foi uma espécie de enfermeira de Minotauro. O baiano nascido em Vitória da Conquista teve de passar por problemas e se superar para seguir com a carreira de lutador – e, antes de ir para o ringue, para manter a própria vida. Por influência da mãe, os gêmeos também se tornaram adeptos de acupuntura e ioga, além de priorizarem uma alimentação saudável.

minotauro.inddMarina é mãe de cinco filhos e foi professora de educação física e dona de uma academia antes de se encontrar na medicina. Ela mora há 22 anos nos Estados Unidos, onde exerce a profissão.

O livro começa com um relato detalhado do maior drama por qual passou Rodrigo, que aos 11 anos, quando estava numa festa com uma família, foi atropelado por um caminhão e teve de passar quase um ano internado. Diversas cirurgias foram feitas e os médicos tiveram que reconstruir seu diafragma. Não se sabia sequer se ele poderia andar, mas o garoto se recuperou completamente, salvo algumas cicatrizes.

Outros inúmeros casos se passam. Quando Rodrigo e Rogério ainda eram muito pequenos, tiveram de engessar as pernas e depois colocar botas ortopédicas para corrigir um crescimento falho das pernas, por exemplo. Em sua carreira de lutador, Minotauro também sofreu com as cirurgias: duas intervenções no quadril e uma no joelho que o deixaram de muletas antes da vitória heroica no UFC Rio 1, e a operação no braço quebrado por Frank Mir, ao ser finalizado pela primeira vez, entre outras.

O livro é narrado sob a ótica de Marina. Muitas vezes morando longe dos filhos para estudar e trabalhar, ela não deixou de acompanhar procedimentos no hospital, recuperações ao lado de macas e longas sessões de fisioterapia. Cuidou de Minotauro, por exemplo, quando ele operou os dois cotovelos ao mesmo tempo e sequer podia coçar o nariz sozinho.

Rodrigo Minotauro

Rodrigo Minotauro

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Em uma das ocasiões, precisou correr atrás do filho, que fugiu de cadeira de rodas. “Fiquei sabendo que, numa das cirurgias feitas no primeiro hospital de Vitória da Conquista, esqueceram um cateter em seu pescoço. (…) Quando Rodrigo ficou sabendo da notícia do cateter e que precisaria se submeter a novo procedimento cirúrgico, sua reação não poderia ser outra. Num piscar de olhos, ele despistou-nos e fugiu sozinho, na cadeira de rodas, com as vestes do hospital”, relata ela.

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A publicação da Editora Planeta, de cerca de 150 páginas, traz as histórias contadas em capítulos curtos, com uma linguagem rebuscada um tanto em exagero. Poucos “causos” vão a fundo. A intenção parece não ser fazer destes relatos biografias dos lutadores, e assim muitos nomes de rivais e eventos são simplesmente ignorados, apesar de o contrato com o UFC por Minotauro ter um capítulo de destaque.

Entre outros casos de superação, há algumas histórias mais engraçadas, como quando ambos foram convencidos pela mãe a participar de uma apresentação na sua academia e a dançar. “Não (é balé), é uma dança flamenca. Vocês vão participar de uma luta de espadas”, disse ela, para os jovens de 12 anos desconfiados, que aceitaram.

Mas um destaque às avessas que se percebe nas páginas do livro é que, por conta de tantas coisas pelas quais Rodrigo Minotauro passou, o irmão Rogério Minotouro acaba tomando uma posição de segundo plano – outro personagem com ainda menos espaço é o pai da dupla, totalmente ignorado, sem motivos claros.

Curiosamente o menor deles, Minotouro “sofreu” com isso até na gestação. Os dois bebês se posicionaram frente a frente na barriga de Marina, e Rodrigo é quem conseguia ficar com a maior parte da comida. Rogério nasceu menor que o irmão – e a diferença física permaneceu, basta ver que Minotauro é peso pesado e Minotouro, meio-pesado.

A discrição com que Rogério aparece no livro é corrigida em um capítulo de agradecimento ao filho “menor”. Marina dedica a publicação a ambos, mas enfatiza o suporte que Rogério deu ao irmão “desde meu ventre, quando o abraçava e se ouvia apenas uma batida de coração, tirando menos o seus sustento embrionário em favor de Rodrigo. Quando o tirou de debaixo do caminhão que o acidentou. Quando abraçou a parede do hospital por horas, como para segurá-lo aqui na Terra. (…) Quando deixou o curso de Direito, já quase terminado, e optou por seguir junto com Rodrigo a carreira de lutador”, enumera a mãe.

Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo

Rogério Minotouro, lutador de MMA

Rogério Minotouro, lutador de MMA

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Guia Salto Alto – UFC Rio 3 tem Anderson Silva e Minotauro no card principal; saiba onde assistir
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Crédito da foto: Reprodução/Twitter Minotauro

A terceira edição do UFC Rio acontece neste fim de semana e conta com os brasileiros Anderson Silva, Rodigo Minotauro e Fábio Maldonado como estrelas do card principal. Se você curte lutas e não vai poder estar na cidade maravilhosa para acompanhar o evento, o blog Salto Alto fez um guia especial para você torcer pelos lutadores brasileiros junto das amigas ou do namorado.

Se você está solteira, a boa pedida é o Santa Júlia, na Vila Olímpia. O bar tem a pegada de boate, é frequentado por solteiros na faixa dos 25 anos e, após as transmissões do UFC, começa a balada com música ao vivo. O valor da entrada é de R$ 20 para mulheres e R$ 40 homens, sem consumação, e o agito rola até as 5h.

Outra opção para quem quer curtir a noite e estender o agito na companhia dos amigos após a luta é ir ao Ateliê Bar na Vila Madalena. Com cardápio de espetos variado e cerveja gelada, telões espalhados pelo ambiente vão exibir todas as lutas, no entanto o áudio da transmissão é liberado apenas no duelo principal do card, as outras disputas são exibidas com a música ambiente do local. O valor da entrada é de R$ 10 e o local possui serviço de valet, ao preço de R$ 20.

Mas se a ideia é curtir com o gato, o bar Seo Leopoldo é uma boa opção. O chopp geladissimo e uma boa picanha se juntam ao ambiente que se transforma para receber os confrontos do UFC. No entanto, a concorrência é grande, e para poder desfrutar do local é necessário fazer reserva antes. O bar conta com música ao vivo e a entrada custa R$ 5. Há também promoção de cervejas e valet ao preço de R$ 15.

Santa Júlia Bar e Restaurante
Al. Raja Gabaglia, 125 – Vila Olímpia
(11)3846-145
www.barsantajulia.com.br

Ateliê Bar e Restaurante
Rua Mourato Coelho, 1022
(11)3032-5191

Seo Leopoldo
Rua carlos Weber, 350 – Vila Leopoldina
(11) 3831-686
www.seoleopoldo.com.br

Leia também: Salto Alto lista os 5 galãs do UFC Rio 3; confira a seleção


Minotauro aprova experiência na dança e entrega até inveja de rivais, mas admite: ‘não levo jeito’
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Minotauro dançou com Juliana Valcézia na “Dança dos Famosos” (Bob Paulino/TV Globo)

A edição 2012 da “Dança dos Famosos”, do “Domingão do Faustão”, termina no próximo domingo, mas um dos bailarinos mais interessantes desta temporada foi eliminado logo no começo, ainda na segunda semana, ao fazer uma performance apagada de “Assim Você Mata o Papai”, do Sorriso Maroto. Rodrigo Minotauro não chamou a atenção por ser um exímio dançarino, mas por superar preconceitos e desfilar seu corpão de lutador sem o menor pudor.

Apesar de já ter saído do programa há quase dois meses, o ex-campeão dos pesados no UFC ainda vê vantagens no rápido período em que esteve dando seus passos no palco global.

“A experiência foi muito interessante. Acho que a dança pode ajudar muito na movimentação para os combates, sem dúvida é um ótimo exercício e que pode agregar muito nas técnicas dos lutadores”, avaliou o lutador em entrevista ao Salto Alto.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE MMA NA PÁGINA DE LUTAS DO UOL ESPORTE

Aliar dança e lutas não é exatamente uma novidade de Minotauro. Ex-dono do cinturão dos pesados no boxe, Evander Holyfield já admitiu ter feito até aulas de balé para utilizar os movimentos no ringue e ter mais agilidade com as pernas. Minotauro, porém, não se vê indo tão longe.

“Eu não faria balé não”, brinca o lutador, que teve seu desempenho até elogiado pela namorada, mesmo admitindo não ‘levar jeito’. “Apesar de eu ser todo duro, ela me elogiou. Mas eu acho que é porque ela me ama. Vi que não levo jeito para coisa mesmo. Me deixa ficar só com as lutas, porque é o que sei fazer”, divertiu-se.

Embora o MMA seja um ambiente bastante masculino, Minotauro garante que não teve de encarar tantas piadinhas e brincadeiras dos colegas de profissão ao aceitar, prontamente, o convite para integrar a “Dança” 2012. Ao contrário, ele diz que foi alvo até de inveja.

“Sempre rola algumas brincadeirinhas, mas eu levei na esportiva. Alguns ficaram até com inveja, queriam estar dançando no meu lugar”, entregou.

Longe dos palcos, Minotauro voltou-se totalmente para seus treinos, embora ainda não tenha nenhuma luta agendada no UFC. “Estou totalmente recuperado [de uma séria lesão no braço direito]. Tenho treinado muito e graças a Deus não sinto mais as dores que estavam me incomodando muito no meu braço direito. Não vejo a hora de voltar a lutar”, avisou o baiano, que agora só divide seu tempo com um novo prazer. “Meu hobby é fazer kitesurf, estou viciado nisso”.

(Por Ana Jardim)

Rodrigo Minotauro

Rodrigo Minotauro

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