Blog Salto Alto

Arquivo : olimpíadas-2012

Que bonito é! Campeão em resistência no amor, tornozelo é o ponto fraco do “maior atleta da Terra”
Comentários Comente

Salto Alto

Crédito da foto: REUTERS/Lucas Jackson

Se o decatlo mudasse sua programação e substituísse, por exemplo, a disputa do lançamento de dardo por uma prova de passarela, é difícil dizer se muita gente sentiria falta do formato original. Mas certamente nada mudaria no favoritismo de Trey Hardee ao ouro olímpico.

Com 95 kg e 1,96m de altura, o nativo do Alabama já falou em entrevistas sobre a parte do corpo de que menos gosta. E obviamente teve que procurar bem para achar algum problema: a resposta dele é “o tornozelo direito”, por causa da facilidade com que sofre lesões.

Para as românticas, Trey dá mais uma prova de que é ouro na resistência: ele namora a ex-atleta do salto com vara (prova principal dele) Chelsea Johnson há mais de dez anos. E, pela frequência com que a elogia e posta suas fotos em redes sociais, continua apaixonado.

O americano de 28 anos é o atual campeão do mundo daquela que é considerada a mais completa entre todas as provas do atletismo – o vencedor da medalha de ouro é tradicionalmente considerado “o maior atleta da Terra”. Isso por causa da desgastante combinação de provas, divididas em dois dias, em que o competidor precisa mostrar sua excelência. E, claro, graças à ligação entre essas provas e o lema olímpico, que enaltece “o mais rápido, o mais alto, o mais forte”. O vencedor do decatlo é tudo isso. E também o mais gato.

Trey compete nos dias 8 e 9 de agosto e é um dos favoritos ao ouro, especialmente depois que seu compatriota e atual campeão olímpico Bryan Clay (que também é um adversário poderoso em nossa imaginária prova de passarela) não conseguiu índice para ir a Londres (leia mais aqui).

Leia mais notícias dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 no UOL Esporte.


Que bonito é! Falastrão, maior rival de Cielo é herdeiro da linhagem de ‘peixões’ australianos
Comentários Comente

UOL Esporte

Brett Hawke, Ian Thorpe, Eamon Sullivan e James Magnussen: os peixões australianos (Crédito: Arte UOL)

Na última década, a Austrália virou referência na natação, formando multicampeões como Ian Thorpe, Eamon Sullivan, Brett Hawke e outros fenômenos das águas. Além da potência nas piscinas, os peixes australianos conquistavam as torcedoras também pela beleza, quase sempre de olhos e cabelos claros e com um físico de causar suspiros. E o novo herdeiro desta linhagem que combina talento com estética é James Magnussen, mais conhecidos dos brasileiros como o principal rival de Cesar Cielo nos Jogos Olímpicos de Londres.

Magnussen, apelidado de míssil por conta de sua velocidade, é a nova sensação da natação. Após se destacar em competições nacionais e continentais em 2010, ele se apresentou de verdade no Mundial do ano passado, quando conquistou três medalhas, duas delas de ouro, e estabeleceu nos 100 m livre o tempo de 47s10, melhor marca do mundo na nova era sem supermaiôs.

Mas como todo astro do esporte que se preze chama atenção também por seu comportamento fora de combate, Magnussen assumiu para sim um estilo falastrão. Os tempos estrondosos nas competições elevaram o ego do nadador às alturas, e ele passou a disparar declarações nada modestas. “Fazer esses tempos neste momento certamente fez soar alguns alarmes por aí”, disse, sobre os adversários. “Quero ser o homem mais rápido da história”, avisou. Até tatuagem ele promete se brilhar em Londres.

O principal alvo de suas aspas nada modestas é Cesar Cielo, a quem promete bater nos 100 m livre. Nos 50 m a briga também será boa, mas nesta prova Magnussen ainda está atrás do brasileiro.

Bonitão, falastrão e talentoso, o míssil australiano agora tem se poupado para espantar mais uma vez o mundo, desta vez nas Olimpíadas. Mas ainda assim, ele já aproveitou a fama para fazer dinheiro também fora das piscinas, principalmente como modelo. Magnussen é garoto propaganda de pelo menos duas grandes marcas – Samsung e Jac5 (marca de cuecas) -, além de estrelar comerciais de outras empresas australianas. Quase sempre sem camisa, claro.

Dividir o tempo entre piscina e estúdio fotográfico, tudo bem. Mas namoro, nem pensar. O míssil faz questão de ficar sozinho neste período final de preparação para a Olimpíada. Independentemente dos resultados em Londres, já se sabe quem será o peixão mais cobiçado do mundo quando acabarem os Jogos.