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Arquivo : mulher no futebol

Vaidosas, mulheres do esporte usam artimanhas para esconder roxos e machucados
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UOL Esporte

As contusões no esporte são frequentes tanto no masculino quanto no feminino. Mais vaidosas, as mulheres sofrem com as marcas deixadas por trombadas, quedas, fortes entradas e encontrões, mas têm seus segredos e artimanhas para disfarçarem os machucados quando saem para as ‘baladas’.

Futebol, basquete, rúgbi, atletismo e lutas são alguns dos esportes que proporcionam maiores lesões corporais, para desespero das meninas que gostam de sair à noite. Porém, as moças se dizem já acostumadas com a situação e revelam algumas dicas e segredos, especialmente com maquiagem, para esconder e camuflar os incômodos roxos pelo corpo.

No rúgbi, esporte que pode ser visto como violento por várias mulheres, a jogadora Tereza Raquel Bastos, do Rio Branco, afirma que as lesões mais comuns são mesmo nas pernas e às vezes algum olho roxo. Ela recomenda o uso de gelo para as garotas. No futebol, as pernas são também os principais alvos dos hematomas, e no judô, o rosto e as orelhas são os mais atingidos.

Judoca olímpica, Maria Portela vê como normais as marcas pelo corpo. “Atleta de alto rendimento já se acostuma a ficar machucado no dia a dia, e no judô principalmente. A gente sai bastante machucada no corpo inteiro. Às vezes as pessoas estranham um pouco, mas já nos acostumamos”, disse ela ao UOL Esporte.

Maria Portela esconde machucado no nariz, mas não deixa de usar uma saia mais curta na hora de sair.

“O gasto com maquiagem é grande, não tem o que fazer. A gente carrega muita maquiagem para onde quer que vá”, revelou a gaúcha Maria Portela. Lateral da seleção brasileira de futebol e hoje na equipe do Centro Olímpico, de São Paulo, a vaidosa Maurine disse que prefere usar um traje mais comprido para esconder as marcas das lesões.

“Nunca deixei de sair por causa disso. Não tenho nenhum segredo para disfarçar, se a marca está muito feia, uso uma calça, ou alguma roupa que esconda”, falou a jogadora, que também afirmou que no futebol, as atletas já estão habituadas com as marcas.

Maurine coloca perna em balde de gelo após partida pela seleção brasileira

“Nunca vi nenhuma companheira reclamando que ficou envergonhada de sair por causa de alguma marca. É normal, então já estamos acostumadas”, disse Maurine, medalha de prata com a seleção nos Jogos olímpicos de Pequim-2008.

Tereza Raquel Bastos, que além de jogadora de rúgbi escreve também no Rugby de Calcinha, já falou inclusive sobre os hematomas no blog. “Você está programando aquela festa pra estrear o seu vestido novo quando você olha que, após aquele try lindo, tem um hematoma na sua perna. Não é caso para pânico! Disfarçar esse monstro é fácil, basta você ter em mãos sua maquiagem.”

“Acho que este é o único modo de fazer isso. Primeiro, se for recente, coloque gelo que ajuda bastante a dissolver o sangue e evitar que fique roxo. Depois colocar uma compressa quente ajuda também, seguida com um pouco de remédio para este fim, como Gelol. Segundo, você faz a maquiagem em cima do hematoma como se estivesse acertando sua pele facial. Passe primeiro o corretivo (opcional), depois a base (espalhe bem até o roxo desaparecer) e depois o pó compacto (sem exagero, apenas pra tirar o brilho da base). O segredo está na tonalidade do produto que tem que ser de acordo com sua pele.”

Quem também pode reclamar dos hematomas são os namorados das atletas. Mas se o rapaz também for esportista, a situação pode melhorar.  “Ele entende, porque também é lutador e também sofre desse problema, mas se não fosse, com certeza ia estranhar por sairmos com cortes e hematomas”, declarou a judoca Maria Portela, que namora um lutador de jiu-jítsu.

Uso do Kinesio Taping pode também amenizar os roxos dos hematomas

Por Marcio Monteiro e Rodrigo Farah


Loira se destaca como única mulher na comissão do Bayern e chama atenção na Alemanha
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UOL Esporte

Crédito: Divulgação

Kathleen Krueger é um nome que passa batido até por quem acompanha futebol feminino de forma profunda. Ex-jogadora com passagens por seleções de base da Alemanha, teve uma carreira pouco chamativa pelo Bayern de Munique. Mas, dentro do clube, ela se fez notar: largou a carreira no gramado e passou a fazer parte da comissão técnica do clube. Detalhe: da equipe principal masculina.

A imprensa alemã começou a notar Kathleen na intertemporada que o Bayern fez em Doha, no Qatar, neste começo de 2013. Ela era a única mulher em toda a comitiva do clube alemão, e os jornalistas que lá estavam para cobrir o clube começaram a observar a bela loira em meio aos marmanjos.

O jornal Bild, por exemplo, gostou tanto de Kathleen que a entrevistou. Mas, com as palavras, ela foi tão ou mais discreta do que trabalhando – prefere ser assim, talvez por todo o machismo que ainda existe no mundo do futebol.

“Eu trabalho melhor estando em segundo plano. E todo mundo aqui me respeita. Todos são legais e aprendo ouvindo, gosto de ouvir como os profissionais pensam o futebol”, declarou a loira.

Crédito: Reprodução/Bild

Kathleen, ao se aposentar dos gramados, foi convidada para ser gerente da equipe do Bayern. Aos 27 anos, traz a experiência da faculdade de Gestão Internacional para organizar desde as viagens do clube aos negócios com patrocinadores. E por que parou tão cedo com a bola e preferiu ficar do lado de fora do campo? “Quando o Bayern te oferece um emprego, você não pensa duas vezes”, assumiu.

Mas vamos às curiosidades sobre a loira: em seu perfil no site do clube, ela conta um pouco sobre sua vida pessoal, gostos e dá justificativas aos marmanjos que, desde sua aparição no Qatar, querem conhecer melhor a mais bonita dirigente do Bayern de Munique.

– Tem como hobby o snowboard, porque gosta de “viajar para explorar outros países”.

– Sonha em conseguir uma bolsa para estudar no Havaí.

– É eclética em termos musicais: “gosto de um pouco de tudo!”.

– Tem como livro favorito “O Caçador de Pipas”.

– Gosta de experimentar pratos de todo o mundo: “gosto de comer bem, seja comida mexicana, chinesa, grega, italiana… Só não gosto de tomates!”.

– Quer deixá-la feliz? Leve a bela para viajar.

– Levaria para uma ilha deserta livros, música, uma rede, carne, bebidas e seus amigos.

– Tem como lema “sempre pensar positivo”.

Em um meio ainda cercado de machismo como o futebol, Kathleen mostra que é possível entender do assunto e, ainda assim, ser linda e feminina.


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