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Categoria : Entrevistas

Dona de marca de maiôs, Fabiola Molina explica tecnologia da ‘sunga apertada’
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Crédito: Divulgação

Assaduras e desconforto levaram a nadadora Fabiola Molina a reinventar os maiôs esportivos. Insatisfeita com os modelos no mercado, ela resolveu criar a própria linha e passou a usar modelos próprios em competições.

Com cores e cortes diferentes, Fabiola chamou a atenção de outras competidoras, que passaram a comprar os modelos, surgindo, assim, a marca Fabíola Molina de roupas de banho. Hoje, ela vende para outras atletas como Juliana Veloso, Laure Mardou e Lisbeth Trickett e entende do assunto.

Em entrevista ao Salto Alto, ela explicou um pouco sobre a tecnologia das sungas e maiôs usados pelos atletas nas diferentes modalidades dos esportes aquáticos.

Cada esporte exige um tipo de tecnologia diferente e, todos eles, são feitos de material mais resistente ao cloro e é mais apertado.

“[Os maiôs para o esporte] São diferentes porque têm a tecnologia do tecido. Este tecido tem mais resistência ao cloro, porque a gente fica muito tempo dentro da piscina. O maiô também tem uma compressão maior para dar firmeza junto ao corpo e isso ajuda na performance”, explica.

Atleta dos saltos ornamentais, Juliana Veloso usa os maiôs da marca Fabiola Molina.

As sungas mais apertadas dos saltos ornamentais, portanto, são um recurso utilizado em todos os esportes aquáticos, para melhor desempenho dos atletas. Os modelos para esta modalidade, no entanto, não precisam ser tão resistentes e possuem melhor corte para impressionar os juízes.

“Se o maiô tem um recorte melhor e que se adeque melhor ao corpo, primeiro que ele(o atleta) vai competir melhor, segundo que afeta na impressão dos juízes. É claro que eles não vão votar pelo maiô, então acho que influencia mais para o atleta se sentir bem, sabendo que (o maiô) não vai sair do lugar”, opina Fabiola.

Cliente de Fabiola, a brasileira Juliana Veloso, por exemplo, opta por um maiô menos cavado para saltar, tipo sunquini, por ser mais confortável para praticar o esporte.

Toda a linha da atleta da natação segue este princípio e os modelos são testados pela própria Fabíola e por colegas da natação, que dão o feedback para melhorar as peças. Segundo ela, os maiôs possuem as característas brasileiras na estampa e no corte um pouco mais cavado no bumbum, mas nada exagerado. “Até porque vocês está praticando um esporte, não usando fio dental na praia”.


Americana enfrenta ameaças e restrições para ensinar ciclismo a mulheres no Afeganistão
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CLaudia Lopez/Divulgação

Símbolo de liberdade, a bicicleta tornou-se uma ferramenta da emancipação da mulher nos Estados Unidos no final do século XIX. O meio de transporte foi muito usado pela “new woman” (nova mulher) norte-americana, que reivindicava direitos e contestava seu papel na sociedade. Assim, a bicicleta deu liberdade de deslocamento e ajudou a mudar o vestuário feminino, que limitava movimentos.

É com base neste contexto histórico que a norte-americana Shannon Galpin fundou a Mountain2Mountain, organização sem fins lucrativos que ensina o ciclismo a mulheres em Cabul, no Afeganistão. Com o projeto, ela quer a bicicleta também seja um forte instrumento de luta pelos direitos das mulheres afegãs.

No país islâmico, as mulheres possuem alguns direitos restringidos culturalmente, como o der ir à escola, trabalhar em cargos do governo, dirigir e andar de bicicleta. Caso sejam vistas em alguma destas situações elas são punidas em público.

“As garotas e mulheres que conheci no Afeganistão vivem diariamente sob ameaça. Meninas são atacadas por irem à escola, e mulheres ainda são punidas publicamente por nada mais que andar sozinha, sem ter um homem acompanhando”, contou Shannon em entrevista ao Salto Alto.


Seu trabalho, portanto, também não é bem visto no país, o que não a impede de insistir em seu objetivo: garantir mais direitos a essas mulheres.

“Eu recebi ameaças, mas mudanças não são feitas facilmente. Receber ameaças significa que deveríamos parar de lutar por nossos direitos? Em algum ponto da história, toda liberdade foi conquistada. É preciso se arriscar, senão nada muda”, explica.

Ao chegar ao país para criar o projeto, em 2009, ela já começou a quebrar tabus, tornando-se a primeira mulher a andar de bicicleta no Afeganistão.

Hoje, ela luta para conseguir equipamentos e suporte para as ciclistas e já vê o sonho de um time olímpico feminino do Afeganistão.

“Eu quero ajudar com um treinamento e orientações de preparo físico para deixá-las prontas para correr e competir no futuro. Elas querem representar seu país em competições como os Jogos Asiáticos e até as Olimpíadas, mas ainda têm um longo trajeto pela frente”

Para manter este sonho e garantir que elas possam percorrer este caminho, Shannon adapta o projeto à cultura local, garantindo, por exemplo, que todas as mulheres que participam do projeto sejam acompanhadas por um treinador ou por um homem de suas famílias quando estão andando de bicicleta.

Ela também  tem a consciência de que mulheres que praticam o esporte ainda são raras no país e de que poucas pessoas sequer sabem que há mulheres andando de bicicleta no Afeganistão.

“Elas são insultadas quando homens descobrem o que estão fazendo, mas são jovens mulheres que cresceram após o regime do Talibã e agarram qualquer oportunidade de tentar coisas novas e fazer o mesmo que os garotos de sua idade fazem”, aponta, Shannon, esperançosa.

Shannon comemora a conquista das mulheres que participam do projeto, mas ainda teme pela segurança delas.

“O principal problema é a segurança de um esporte tão público. Você não pode andar de bicicleta dentro de uma academia. O ciclismo é um esporte público, que é praticado nas ruas. Além do perigo de andar em algumas vias tortuosas, elas precisam ser acompanhadas por algum homem”, explica.

A receita para solucionar estas duas questões já foi feita por Shannon, mas, por ainda não ter conseguido arrecadar dinheiro suficiente, ela não saiu do papel. A ideia é levar as ciclistas para treinar fora de Cabul, longe das represálias culturais e das ruas irregulares.

O ideal, no entanto, é que estas mulheres possam praticar o esporte sem preocupações e, como deseja Shannon, conquistem seu país.

(Por Júlia Caldeira)

 

 


Anfetamina que ‘queima gordura’ de caso de doping gera dependência e problemas cardíacos
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Apontada como possível substância utilizada por atletas no escândalo de doping no atletismo, a anfetamina oxilofrina é utilizada em dietas de emagrecimento, mas, sem acompanhamento médico, pode gerar sérios problemas ao seu usuário.

Em entrevista ao Salto Alto, o professor do curso de Educação Física da Universidade de São Paulo e doutor em Nutrição Experimental, Antonio Herbert Lancha Junior falou um pouco sobre esta substância e sobre o efeito que provoca em nosso organismo.

“(A oxilofrina) É um estimulante que age no sistema nervoso central elevando a freqüência cardíaca e deprimindo discretamente a fome. Sua ação em atletas esta relacionada ao aumento do desempenho em atividade de alta intensidade”, explica.

LEIA TAMBÉM: ‘DIETA MÁGICA’ DO MMA ELIMINA 15 KG EM UMA SEMANA, MAS PODE MATAR

Por reduzir a sensação de fome e, assim, ajudar no emagrecimento, a oxilofrina parece ser uma boa opção na hora de tentar perder ‘alguns quilinhos’. Seu uso, porém, pode causar dependência e sérios efeitos colaterais em nosso organismo.

“Além da dependência pelo uso crônico, ela pode causar alteração de humor, aumento da sobrecarga cardíaca. Se estamos falando de obesos essa sobrecarga cardíaca pode evoluir para várias doenças como a isquemia miocárdica ( má irrigação do músculo cardíaco, decorrente de obstrução da circulação coronária)”, explica Herbert Lancha.

Assim, o uso desta substância só é indicada quando há acompanhamento médico, para que seus efeitos colaterais sejam controlados. O uso de remédios para potencializar a dieta, então, não é descartável, desde que ele seja realmente necessário.

“Existem diversos tipos de medicamentos que promovem a perda de peso. A recomendação deve ser personalizada e dimensionada pelo médico em relação a história do paciente e consequências desse uso”.

No caso de um esportista, como aponta Herbert Lancha, tal substância pode ser benéfica na hora de tentar conseguir melhores resultados.

“Todos nós respondemos diferentemente aos fármacos. O fato é que um indivíduo comum o aumento do desempenho com esse uso não o transformaria em um recordista mundial, já para o indivíduo que apresenta um desempenho excepcional, o uso dessas substâncias pode fazer a diferença entre o primeiro e último lugar em uma prova mundial.”

Segundo o professor da USP, a possibilidade de alcançar índices ainda melhores e ‘invejáveis’ leva excelentes atletas a ‘apelar’ para tais substâncias, mesmo que eles já apresentem bom desempenho no esporte.

“As razões desse uso podem ser fisiológicas, metabólicas e até psicológicas, por não confiarem que por si só alcançariam aquele índice”, conclui.

(Por Júlia Caldeira)


Nadador concilia carreira com desfiles por grifes famosas e semanas de moda internacionais
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Onze anos depois de começar sua carreira, o nadador Felipe Martins conquistou no mês passado sua primeira medalha individual no adulto ao ser bronze nos 50 m borboleta, ao lado de Nicholas Santos e Cesar Cielo, no Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, porém, o foco maior dele não era a natação, e sim as passarelas. Desde 2009, Felipe começou a dividir seu tempo com a carreira de modelo. Em 2010 e 2011, pouco ficou no Brasil – morou durante seis meses em Nova York, cinco em Milão e no Chile.

As principais competições de natação foram substituídas pelas principais semanas de moda do mundo, desfilando, por exemplo, na São Paulo Fashion Week, na Fashion Rio e em Nova York e Milão, por grandes marcas e grifes do mundo todo.

A carreira começou por uma dica de uma modelo amiga dele, durante um evento que fazia para ganhar dinheiro, entre diversos outros ‘bicos’, como barman, salva-vidas e recreação infantil. Ao ouvir que tinha perfil de passarela, resolveu se inteirar do assunto.

“Mandei fotos para um agência, mas a princípio me recusaram. Dois dias depois, me chamaram para uma entrevista. Quatro anos depois, já fiz desfiles importantes, por marcas importantes. Tudo aconteceu muito rápido”, relembrou Felipe, em entrevista ao Salto Alto.

As experiências vividas ao longo deste tempo foram das mais curiosas. Em Nova York, por exemplo, ele conta que teve época em que tinha 10 dólares para passar a semana, já que chegou lá sem emprego fixo e vivendo dos trabalhos como modelo que fazia. Financeiramente, não valeu a pena. Mas ajudou a impulsionar a carreira.

Atualmente, Felipe namora a também nadadora Carolina Bergamaschi. Mas no período em que esteve na Itália, chegou a morar em um apartamento junto com mais 15 meninas. “Podemos dizer que enquanto eu fui solteiro eu aproveitei bastante a vida”, se diverte o atleta do Minas.

Nesta época em Milão, ele relembra também que muitas vezes teve de levar as companheiras de diversos lugares do mundo para o hospital, pois algumas usavam muita droga para se manterem magra e, claro, passavam mal.  “O único cuidado é que tanto na natação como na moda você pode cair em erros. Vi modelos terminarem como mendigos. Ã moda é uma montanha russa de auto-estima, e muitos não aguentam”.

Depois de ficar no Top 10 do mundo nos 50 m borboleta no fim do ano passado, Felipe recebeu um convite do Minas Tênis Clube para voltar a “focar 100% na natação”. Aceitou. Em janeiro deste ano, começou a treinar pesado e a retomar a rotina na natação. Cerca de quatro meses depois, o resultado apareceu com o pódio no Maria Lenk. Agora, ele se dispõe até a abrir mão de alguns trabalhos na moda para realizar um sonho: disputar a Olimpíada do Rio, em 2016.

“Se quiser focar 100%, é bem difícil. Na natação tem que ter uma rotina diária, de acordar, treinar, almoçar direito. Na moda, não tem rotina nenhuma. É bem difícil conciliar. Eu treinava muito pouco mesmo. Esse ano é que eu me dediquei mais. Agora, fazer trabalho na moda é só quando vale muito a pena financeiramente. Até porque não posso sair do mercado”, completou.

Felipe ao lado de Cielo e Nicholas Santos, no pódio do Maria Lenk (Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Luiz Paulo Montes
Do UOL, em São Paulo


Conselheira de esposas ‘boleiras’ condena gafes e desabafos no Twitter
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Eterna conselheira das esposas dos atletas que faziam parte dos clubes dirigidos pelo lendário Antônio Lopes, dona Elza (esposa do treinador) é um personagem do futebol, mas está longe das redes sociais. Aos 71 anos de idade, ela, no entanto, tem acompanhado de perto o estrago feito pela publicação de posts desastrosos feitos por companheiras de atletas como Júlio César, Dênis e Jean no ano de 2013.

No ímpeto de defender o marido da fúria da torcida ou na ingenuidade de publicar uma foto do esposo com camisa de um time rival, elas têm virado notícia e muitas vezes deixam os companheiros em verdadeiras saias justas.

“A Suzana Werner, por exemplo. Eu tenho certeza que a intenção dela foi das melhores, mas o que ela fez não pode. Publicar a foto do marido com a camisa do time rival me parece algo ingênuo. Não digo com maldade, mas foi uma atitude infantil”, disse dona Elza sobre a ex-atriz, que publicou, na semana passada, no Instagram, uma foto do goleiro com a camisa do Chelsea –Júlio joga no Queens Park Rangers e a imagem causou desconforto com os torcedores da equipe, que luta para fugir do rebaixamento na Inglaterra.

VEJA TRAPALHADAS FEITAS POR ESPOSAS DE ATLETAS

Defensora convicta do trabalho de Lopes nos clubes pelos quais passou, dona Elza sempre esteve atenta ao comportamento das esposas dos atletas. De 1992 a 2011 organizou reuniões com as mulheres dos jogadores, justamente para ensinar, ouvir, aconselhar e, sobretudo, fugir das polêmicas.

“Em todo time eu fazia isso. A mulher muitas vezes não entende porque o marido não é titular e tumultua. Quando isso acontecia eu procurava conversar e passar a mensagem de que ela deveria levar força ao jogador para que ele treinasse mais e não reclamasse”, explica.

O conselho, segundo ela, vale para Carol Paes, mulher de Dênis, reserva do São Paulo. “Conheço o Rogério Ceni e me parece um moço muito educado, muito centrado. A hora do reserva vai chegar, mas só se ele se dedicar muito”, analisou a especialista sobre a conduta da esposa, que alfinetou o maior ídolo da história do São Paulo após um gol sofrido na derrota sobre o The Strongest, pela Libertadores. “Rogério Ceni falha no primeiro gol!!! Ele não dá chance nem para a mãe dele…”, disse Carol na ocasião.

Segundo dona Elza, o grande problema das esposas está justamente na ansiedade. No momento da raiva aparece o desabafo e quando o mesmo é feito pela internet gera situações ainda piores e de proporções enormes.

“Usar a internet para desabafar é um erro grave. Se elas fossem esposas de times que o Lopes treinou eu diria para não usar, diria para conter o ímpeto de reclamar e se tiverem que opinar que sejam diretas e tenham a coragem de falar isso diretamente para a outra pessoa envolvida”, alfineta.

Outra receita infalível para manter a imagem do marido em alta é não despertar a ira dos fanáticos. “Provocar a torcida, mesmo que sem querer, só aumenta o tamanho do problemas”, explica Elza.

As críticas vindas das arquibancadas, segundo ela, jamais podem ser rebatidas e este foi o erro de Mariana Moreira, esposa do lateral Jean, que atuou na noite de quarta-feira pela seleção brasileira no Mineirão.

“Mineirão ontem lotado, estava tudo lindo e a torcida? Ridícula”, lamentou Mariana, que, de quebra, ainda ‘cornetou’ substituto de Jean na partida. “Marcos Rocha, quem é? Joga aonde?”, disparou.

A dica universal para lidar bem com a carreira dos maridos, no entanto, é a mais simples. “Trate todo mundo bem. Do repórter ao presidente do clube cumprimente todos e seja educada”, finaliza.

Saiba quem é Dona Elza

Considerada um personagem folclórico do futebol nacional, dona Elza, hoje com 71 anos, sempre defendeu o marido, Antônio Lopes, com unhas e dentes nos muitos clubes dirigidos pelo ‘delegado’ –apelido do ex-técnico. Figura frequente na imprensa, ela tinha voz ativa nos times comandados pelo ex-treinador entre 1992 e 2011.

Bem humorada, já chegou a participar de programas de TV, como o comandado por Milton Neves. Dentro dos clubes, seu papel era criar reuniões com as esposas dos atletas comandados por Lopes e criar um ambiente sem polêmicas.

* Evandro César Lopes, do UOL, em São Paulo

–  Crédito da foto: Rosane Marinho/Folha Imagem


Após engordar 32kg na 1ª gravidez, Juliana Veloso “aprende” lição e dá dicas para gestantes
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Juliana Veloso ‘planta bananeira’ à beira de piscina do Fluminense (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 32 anos,  a saltadora Juliana Veloso se prepara para dar a luz pela segunda vez. Mãe de Pedro, de 3 anos, ela agora está na 38ª semana de gestação de Tiago, que deverá nascer nos próximos dias, no Rio de Janeiro.

Representante do Brasil nas últimas quatro Olimpíadas nos Saltos Ornamentais, Juliana teve duas gestações completamente diferentes. Na primeira, logo após os Jogos de Pequim-2008, demorou quase seis meses para descobrir que estava grávida e, por isso, engordou 32 quilos. Na atual, engordou ‘somente’ 14 quilos.

“Na primeira eu não passei mal, mas engordei mais. Nesta, engordei menos, mas passei mal demais. Muito mesmo”, afirmou a saltadora, em entrevista ao Salto Alto.

A diferença de 18 quilos ganhos de um bebê para o outro tem uma explicação. Quando soube que estava esperando Tiago, três meses após o fim de sua participação nos Jogos de Londres, já começou todo o procedimento pré-natal, com exames, testes e acompanhamento médico.

‘Experiente’ no assunto, Juliana deu dicas de como não ganhar tanto peso ao longo da gravidez, e de como controlar os frequentes enjoos, que fazem algumas mulheres sofrerem enquanto carregam o bebê.

As dicas de Juliana

1 – Como não ganhar tanto peso – e como perder depois

“Na primeira, eu fazia ginástica e musculação. Nesta eu só fiz caminhada. Enquanto podia, eu corria. Depois, só andando mesmo. A caminhada ajuda a queimar calorias, pode ser sem descanso no início. Mesmo com preguiça, tem que fazer, pois se parar dois dias, não recupera mais o ritmo”.

“Como demorei a saber que estava grávida, demorei para fazer os primeiros exames. Por isso, tive diabete gestacional, aumento de pressão, colesterol… Nesta, soube no começo, então fiz todo o acompanhamento e me policiei quanto a açúcar, essas coisas”.

“Eu parei de fazer atividade física de uma hora para outra. Estava super ativa, e de repente parei. Não sei se tem muita relação, mas acho que tem que ir diminuindo aos poucos. O corpo sente”.

“Eu perdi muito rápido porque fechei a boca, fiz uma dieta muito rigorosa. Engordei 30 kg em três meses, então corri para perder tudo de novo”

2 – Como controlar o mal-estar

“Se eu soubesse, acho que ficaria rica (risos). Eu passei muito bem no Pedro e no Tiago passei pessimamente, muito mal”.

– “Limão puro me ajuda, mas deixa a boca ferida”
– “Tomate-cereja também foi bom para mim”.
– “Acho que a maior dica é não ficar com fome , sempre comer um pouquinho…”

Retorno às piscinas

Mesmo após a segunda gravidez, Juliana não pensa em deixar as piscinas. Pelo contrário. Cerca de 45 dias após o nascimento de Tiago, ela já recomeçará as atividades físicas. A meta é estar ‘no ponto’ no começo de dezembro, quando disputará um campeonato em Campinas. O objetivo maior é disputar sua quinta Olimpíada, no Rio de Janeiro, em 2016.

“Imagina, o Pedro vai ter 6 anos, vai entender tudo e vai tirar onda com os coleguinhas dele. O Tiago vai ter 3, vai ser menor, mas seria demais ter minha família torcendo por mim. Eu gosto muito de saltar, é sacrificante, o corpo cansa, mas se eu não achasse que tenho condições de ser melhor, já tinha parado.Depois que o Pedro nasceu, eu melhorei muito meu nível técnico. E ainda tenho mais para crescer”, finalizou.


Grávida, técnica do judô feminino quer filhos ‘faixa preta’ e deve voltar à seleção em 2014
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Crédito: Acervo pessoal

A vocação para mãe da técnica da seleção brasileira feminina de judô, Rosicleia Campos, finalmente será colocada em prática. Aos 43 anos, a treinadora, conhecida por tratar suas atletas como filhas, está grávida de gêmeos.

Os bebês devem nascer em meados de maio e Rosicleia diz já estar preparada, pelo menos na teoria.  “Estou lendo tudo sobre mães e gravidez. Se tivesse uma prova escrita, eu passaria com certeza. Mas na prática eu não sei. Nunca peguei um recém-nascido no colo, porque eu sou muito estabanada”, revelou em entrevista ao Salto Alto.

A gravidez é um sonho da treinadora, que já mostrou levar jeito para a maternidade. É tratada como mãe pelas atletas, que também estão animadas com os bebês.  “Tenho um instinto protetor meio de natureza. Trato as meninas aqui como minhas filhas, converso e cuido delas fora do tatame também. Elas acabaram de organizar um chá de bebê, todo mundo comprou pilhas de fraldas, e eu fico muito feliz. É diferente para elas também”.

Agora, as judocas terão que dividir a atenção da treinadora. Ela garante que Ana Clara e Matheus também irão praticar o esporte, e os quimonos já estão reservados – Rosicleia ganhou dois uniformes para bebês da judoca Erika Miranda. “Nem penso na possibilidade de eles não lutarem. Acho que vou colocar uma regra, enquanto não chegarem à faixa preta eles não poderão parar de lutar”, brinca.

Mas os planos de Rosicleia não são de treinar os filhos, apenas incentivar que gostem do esporte, para desenvolver a coordenação motora e para que aprendam a perder.

“O esporte traz muito para a criança. Vou incentivá-los a praticar o judô, mas esse negócio de pai treinar filho não dá certo. Senão viro megera, já vai ter bronca em casa, no tatame também não dá”.

E os puxões de orelha já começaram. A treinadora dá bronca nos filhos antes mesmo de eles nascerem. “Quando eles começam a se mexer muito (na barriga) à noite, mando sossegarem porque já está tarde”, conta.

Preocupada com a maternidade, Rosicleia já tem tudo planejado para conciliar a carreira e os filhos. No mundial de judô que acontece no Rio de Janeiro entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro deste ano, ela deixará o comando da seleção feminina nas mãos do colega Mário Tsutsui. Mesmo assim, aproveitará que as lutas serão no Brasil e irá acompanhar o campeonato.

Em janeiro de 2014, quando os filhos estiverem com 8 meses, ela pretende retornar às competições. “Eles não vão depender tanto de mim. Toda mãe é muito mais fundamental nos três primeiros meses”, explica.

Mesmo assim, a ansiedade é grande. “Não tenho ideia de como vai ser, tenho medo de exagerar, de ser over“. Já experiente no assunto, a mãe da treinadora tranquiliza: “quando nasce um bebê, nasce junto uma mãe”.

 (Por Júlia Caldeira e Rodrigo Farah)


“Perua assumida”, Paula Pequeno quer abrir loja de roupas, bolsas e acessórios
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(Foto: Divulgação)

Considerada uma das musas do vôlei brasileiro, Paula Pequeno nunca escondeu de ninguém sua vaidade e seu lado ‘perua’. Sempre produzida, em quadra e fora dela, a jogadora não dispensa maquiagem, acessórios e roupas estilosas.

Por conta disso, Paula já decidiu o que fazer para continuar ‘inserida’ no mundo da moda futuramente. A atleta pretende investir e abrir uma marca de roupas, bolsas e acessórios dedicados ao público feminino.

“Um sonho que tenho é lançar uma marca pessoal de bolsas, sapatos e acessórios. Sou realmente vaidosa, eterna perua assumida, e pretendo seguir nesse caminho. Tudo isso também precisa ser pesquisado e elaborado com a ajuda de pessoas experientes no assunto. Estou disposta a fazer esse projeto o quanto antes”, afirmou Paula ao Salto Alto.

Paula Pequeno, jogadora de vôlei

Paula Pequeno, jogadora de vôlei

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Quando jogava no Vôlei Futuro, de Araçatuba, a ponteira realizou “parte” de seu sonho. Em parceria com a equipe do interior paulista, ela divulgava a marca “PP4” (Paula Pequeno e o número 4, camiseta que ela usa). Na loja do time, diversas roupas e acessórios da linha eram vendidos.

Atualmente jogando no Fenerbahce, da Turquia, a ponteira deixou um pouco de lado este envolvimento com a moda. Mas se Paula voltar a atuar no Brasil na próxima temporada, a chance de a marca voltar a ser exposta é grande. O projeto de abrir a loja não está diretamente ligado à aposentadoria e pode ser colocado em prática em pouco tempo.

Um outro ‘sonho’ que Paula tem, mas depende da aposentadoria, é cantar profissionalmente. Filha de músico, a atacante mostra talento com o microfone na mão e recentemente revelou que gostaria de entrar nesta carreira quando deixar as quadras.

“É um sonho antigo do meu pai e um dom que herdei da familia Pequeno. É um hobbie e sempre foi, mas estudando e aprendendo a explorar a minha voz, talvez eu faça planos para uma carreira profissional. Só vou planejar isso a partir do momento que me sentir realmente preparada para começar, quem sabe, uma nova empreitada”, declarou.

“Tenho um gosto muito eclético, vai do samba ao pop, mas gosto mesmo é de música boa. Bem elaborada, com acordes bonitos, versões modificadas, harmonias bem feitas…. Enfim, valorizo todas as músicas, cantores e compositores quando tocam, cantam e compõem com paixão. Isso sempre dá certo e vai pra boca do povo”, completou.

Paula deu uma pequena amostra de seu gosto pela música recentemente, ao divulgar vídeos de suas “cantorias”. Abaixo você confere uma performance da jogadora para a música “A Lua Que Eu Te Dei”, de Ivete Sangalo. E com outra atacante, Mari, acompanhando no violão.


Única mulher titular na Indy, piloto suíça substitui Rubinho e lamenta saída do brasileiro
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Crédito: Chris O’Meara/AP

Identificar os pilotos pelos seus capacetes quando estão preparados para a largada é tarefa difícil. Ficam todos parecidos e, para leigos, são todos iguais. No caso da Fórmula Indy, quando Simona de Silvestro tira sua proteção e exibe os longos cabelos castanhos, ela chama a atenção.

A piloto suíça é a única mulher a disputar a temporada completa da Fórmula Indy, mas não se vê diferente por isso. “Quando coloco o capacete sou apenas outra corredora. Eu consigo resultados e é isso o que importa”, contou em entrevista ao Salto Alto.

Nesta temporada, Simona de Silvestro substitui o brasileiro Rubens Barrichello, que disputa a Stock Car em 2013, na equipe KV e correrá ao lado do também brasileiro Tony Kanaan. Mas ela diz que não há pressão sobre ela por estar no lugar do brasileiro e lamenta que ele tenha deixado a Fórmula Indy.

Jonathan Ferrey/Getty Images

“Não acho que estou substituindo ele. Acho uma pena que ele não irá correr conosco, porque ele fez ótimas coisas pela Fórmula Indy. Não me sinto pressionada (por estar na vaga de Rubinho) porque estou na mesma equipe (que ele estava)”.

Simona iniciou a carreira no automobilismo quando tinha apenas seis anos de idade e sempre competiu com homens. Ela garante, porém, que não sente falta de conversar com outras mulheres nas pistas.

“Eu corro com homens desde os seis anos e não me sinto menos feminina por isso. Converso (com os outros competidores) sobre assuntos de corrida como qualquer piloto e não sinto falta de outras mulheres. Mas é claro que as conversas entre os homens são um pouco diferentes das que eu tenho com eles”.

Sem deixar a feminilidade de lado, ela mantém a preocupação com a aparência, mas sem exageros. “Eu me preocupo, mas como uma pessoa normal. Não vou aparecer na pista de corrida de mini-saia ou nada disso e malho só para manter a forma para conseguir dirigir o carro de corrida”, revela.

Embora hoje só tenha a suíça como representante feminina, a Fórmula Indy já contou com a presença de outras mulheres como Sarah Fischer, Milka Duno, Danica Patrick e a brasileira Bia Figueiredo, que, inclusive, participará da etapa de abertura desta temporada. Para Simona, o menor número de mulheres na categoria em nada tem a ver com uma possível  falta de interesse feminino.

Castroneves e Kanaan seguem sendo as esperanças brasileiras na Indy 2013

“O automobilismo é um esporte difícil seja você homem ou mulher. Você precisa alcançar um alto nível e preservá-lo. Nas outras categorias, acho que eles só tem um novato para a temporada. É realmente muito difícil chegar até aqui, é preciso muito esforço”, explica.

Aos 24 anos, ela está na Fórmula Indy desde os 21 e já pensou em desistir. Em 2011, sofreu um grave acidente nos treinos livres das 500 milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, do qual sau com queimaduras de segundo grau. Na época, disse que poderia deixar o automobilismo, mas hoje é diferente. “Não estaria mais correndo se pensasse no acidente”.

Nos três anos de Indy, Simona nunca venceu e teve como melhor resultado uma 19ª colocação na temporada de 2010. Mas mostra familiaridade com a categoria e tem até um apelido entre os corredores, “Iron Maiden” – apesar de nunca ter escutado nenhuma música da banda. Para 2013, ela prevê uma boa temporada.

“Acho que a temporada será muito boa. Estou feliz de competir pela KV Racing Technology e por ter Tony Kanaan como meu colega de equipe”.

Simona e os demais pilotos da Indy estreiam na temporada 2013 neste domingo, no GP de São Petersburgo. Para saber mais sobre as mudanças previstas para a categoria neste ano, acompanhe o especial elaborado pelo Tazio.

(Por Júlia Caldeira e Rafael Krieger)


Especialistas reprovam sobrancelha de C.Ronaldo; veja erros e acertos no visual dos boleiros
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Não é novidade que jogadores de futebol têm grande preocupação com o visual. Antes visto como algo exclusivo para mulheres, o trato nas sobrancelhas também se tornou uma preocupação de atletas. Cristiano Ronaldo, Richarlyson, Liedson e Lúcio figuram entre os boleiros que costumam tirar os pelos sobre os olhos.

O Salto Alto consultou os profissionais da beleza (conhecidos como visagistas) Théo Carias e Marcos Inácio para apontar erros e acertos na sobrancelha desenhada de alguns atletas. Foram apresentadas imagens dos jogadores Cristiano Ronaldo, Liedson, Lúcio, Richarlyson, Robinho e Dentinho, todos eles com a sobrancelha cuidadosamente feita.

Cristiano Ronaldo, Liedson e Lúcio tiveram seus visuais pós-salão reprovado por Théo Carias e Marcos Inácio.

“Lembrando que nem sempre a sobrancelha tem que ser tão marcante. É o caso do Liedson. Dependendo da etnia da pessoa, é preferível tirar menos. Ou seja, valorizar outros pontos”, ressaltou Marcos Inácio.

Os especialistas explicam como o homem deve aparar a sobrancelha. A dica: nunca exagerar.

“O rosto masculino é sempre mais angular que o da mulher e por isso formas mais orgânicas e arredondadas precisam de maior cuidado. É esperado que a sobrancelha masculina seja mais bagunçada, proporcionando um aspecto mais viril”, diz Théo Carias.

SOBRANCELHAS REPROVADAS

 

“O Cristiano Ronaldo abusou na sobrancelha e ficou com um rosto com traços bem femininos. Sobrancelhas muito certinhas para homens não caem bem. Além de não combinar com todos os rostos, ainda trazem um ar bastante metrossexual. O bacana é o meio termo”, diz Théo Carias.

 

 

“Lúcio (e) e Richarlyson cometeram o mesmo erro do Cristiano Ronaldo. A sobrancelha ficou certinha demais para o rosto deles”, opinou o visagista Théo Carias.

 

 

SOBRANCELHAS APROVADAS

 

“Robinho tem uma sobrancelha com aspecto mais natural. É muito recomendado para quem não quer evidenciar os olhos”, comentou Marcos Inácio.

 

 

 

“O Dentinho tem uma sobrancelha marcante, com design dela não muito fina. Não houve exageros”, complementou Marcos Inácio.