Santista João Suplicy relembra gol de 84 e diz que filho é fã de Neymar: ‘o cabelo é igualzinho’
Salto Alto
Conhecido pelos fãs de música por seu estilo calmo, a bossa, pelos pais e irmão famosos e pelos filhos com a atriz e ex-mulher Maria Paula, João Suplicy também é figura fácil quando se fala de futebol e, principalmente, do Santos.
Com o show “Samba do João” em um bar de São Paulo, o cantor que está prestes a embarcar para os EUA em uma turnê com Supla para shows do “Brothers of Brazil” falou com exclusividade ao Salto Alto sobre futebol e seu amor pelo Peixe.
“Meu pai é santista e eu sou o caçula de dois irmãos santistas, mas é difícil dizer que não teria escolha. Eu amo o Santos e, se hoje tivesse que escolher, não seria diferente”, conta João relembrando a influência da família na opção pelo time.
O jogo do Peixe mais marcante na vida do cantor foi em 1984, aos 10 anos, na final em que o time foi campeão paulista. “Foi contra o Corinthians, com um gol de Serginho Chulapa. Já havia assistido a uma partida antes, mas essa é inesquecível”, recorda antes de dizer que “nesse novo milênio só dá o Santos”.
João, que vai a estádios com certa frequência, diz que curte o ambiente de torcida. “A festa é muito bonita”, exalta ele. “Meu negócio é ir no meio da galera. Eu torço, eu xingo quando merece. Quero levar meu filho de quatro anos para assistir a uma partida comigo”, diz João, que pretende fazer com que o caçula, fã de Neymar, também se torne torcedor do time da Vila.
“Minha filha mais velha é palmeirense, a mãe dela também. Já os dois mais novos ainda não têm time definido. Maria Luiza gosta do Santos, mas ainda não se decidiu, e Pedro adora Neymar, usa o penteado dele e tudo mais”, detalha ele, que apesar de ver seu filho idolatrar o novo craque santista, admite não ter amizade com jogadores. “Eu já entrevistei Neymar, Robinho, tive contato com jogadores, fiz até uma música para o Santos, mas não sou amigo nem tenho esse contato tão próximo”.
Sobre o assédio da torcida quando vai à Vila ou a outros estádios, o cantor diz que “as pessoas respeitam, sabem que somos santistas e fica tudo beleza”. A mesma tranquilidade não tem o irmão Supla, que acaba prestigiando menos a equipe em estádios por ser mais assediado. “Ele chama pouco a atenção, né?”, diverte-se João, aos risos.
Atualmente, o caçula dos irmãos Suplicy alterna seu tempo entre os shows da banda Brothers of Brazil, com Supla, e as apresentações de samba, seu novo projeto individual.
“Dá para fazer conjunto [os dois projetos]. É uma festa, recebo os convidados. Adoro tocar samba, mas eu coloco outras influências e também gosto de receber amigos músicos, eu gosto de brincar de música e não só de fazer um show. Eu gosto de fazer jazz, improvisar, chamar um cara que toca e ir tocar comigo”, conta.
João, que ainda não assumiu nenhum relacionamento oficial desde o fim do seu casamento com Maria Paula, diz que está “solteiro e tranquilo”, no ritmo da sua nova música de trabalho: “Solteiro, vagabundo”.
(por Ana Jardim)
Ouça “Solteiro, malandro”, a nova música de trabalho de João Suplicy
Crédito das fotos: Divulgação
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