Claro, há os jogadores: Giroud, Benzema, Pogba. Mas quem está chamando mesmo a atenção das garotas em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), onde a seleção francesa está hospedada, são os profissionais de imprensa estrangeiros, mais acessíveis que os ‘Bleus’. E o melhor: completamente alheios ao próprio sucesso.

“A gente viu um que ai meu Deus!”, diz Mariana Baldo, de 17 anos. Ela foi com as amigas assistir ao jogo-treino da seleção francesa no Estádio Santa Cruz, na terça-feira (10). Foi lá que encontrou o jornalista que a encantou.

“Ele era loiro e tinha olhos verdes. Era muito simpático e…gostoso!”, diz a garota. Ela e as amigas não resistiram e pediram para fazer uma foto com ele.

Raissa Ijanc, de 24 anos, e Aline Alves, de 25, não só concordam sobre a beleza dos visitantes franceses, como já elegeram seus preferidos.

“Eu voto em um que se chama Julien. Eu o vi quando foi filmar a escola em que trabalho”, conta Raissa, que é professora de francês e cantora. “Eu prefiro o Max”, completou Aline. “Ele tem uma beleza exótica, com os olhos verdes e os cabelos enrolados bem altos, é estiloso”, diz.

Na Praça XV de Novembro, em frente ao Theatro Pedro II, onde há um centro de imprensa, a aposentada Doralice Baccarin, de 67 anos, e a filha, Fabiola, 37, pararam por alguns minutos para observar dois repórteres de um canal de esportes francês trabalhando.

Além da beleza dos dois, elas lembraram outro trunfo dos jornalistas franceses: a língua.“Eu gosto de ouvir o francês”, diz Doralice. “Embora não entenda nada”, suspira.

*Por Isabela Noronha
Do UOL, em Ribeirão Preto