Loira se destaca como única mulher na comissão do Bayern e chama atenção na Alemanha
UOL Esporte
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Kathleen Krueger é um nome que passa batido até por quem acompanha futebol feminino de forma profunda. Ex-jogadora com passagens por seleções de base da Alemanha, teve uma carreira pouco chamativa pelo Bayern de Munique. Mas, dentro do clube, ela se fez notar: largou a carreira no gramado e passou a fazer parte da comissão técnica do clube. Detalhe: da equipe principal masculina.
A imprensa alemã começou a notar Kathleen na intertemporada que o Bayern fez em Doha, no Qatar, neste começo de 2013. Ela era a única mulher em toda a comitiva do clube alemão, e os jornalistas que lá estavam para cobrir o clube começaram a observar a bela loira em meio aos marmanjos.
O jornal Bild, por exemplo, gostou tanto de Kathleen que a entrevistou. Mas, com as palavras, ela foi tão ou mais discreta do que trabalhando – prefere ser assim, talvez por todo o machismo que ainda existe no mundo do futebol.
''Eu trabalho melhor estando em segundo plano. E todo mundo aqui me respeita. Todos são legais e aprendo ouvindo, gosto de ouvir como os profissionais pensam o futebol'', declarou a loira.
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Kathleen, ao se aposentar dos gramados, foi convidada para ser gerente da equipe do Bayern. Aos 27 anos, traz a experiência da faculdade de Gestão Internacional para organizar desde as viagens do clube aos negócios com patrocinadores. E por que parou tão cedo com a bola e preferiu ficar do lado de fora do campo? ''Quando o Bayern te oferece um emprego, você não pensa duas vezes'', assumiu.
Mas vamos às curiosidades sobre a loira: em seu perfil no site do clube, ela conta um pouco sobre sua vida pessoal, gostos e dá justificativas aos marmanjos que, desde sua aparição no Qatar, querem conhecer melhor a mais bonita dirigente do Bayern de Munique.
– Tem como hobby o snowboard, porque gosta de “viajar para explorar outros países”.
– Sonha em conseguir uma bolsa para estudar no Havaí.
– É eclética em termos musicais: “gosto de um pouco de tudo!”.
– Tem como livro favorito “O Caçador de Pipas”.
– Gosta de experimentar pratos de todo o mundo: “gosto de comer bem, seja comida mexicana, chinesa, grega, italiana… Só não gosto de tomates!”.
– Quer deixá-la feliz? Leve a bela para viajar.
– Levaria para uma ilha deserta livros, música, uma rede, carne, bebidas e seus amigos.
– Tem como lema “sempre pensar positivo”.
Em um meio ainda cercado de machismo como o futebol, Kathleen mostra que é possível entender do assunto e, ainda assim, ser linda e feminina.