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Flávia Alessandra adere a lutas e treino diferente para nova novela e ‘enxuga’ manequim
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UOL Esporte

A atriz Flávia Alessandra, de 38 anos, sempre praticou exercícios e está acostumada a pegar pesado para moldar o corpo – em 2007, por exemplo, ganhou cinco quilos de músculos para viver a gostosona Alzira, sua personagem em “Duas Caras”.  No ano passado, logo após dar à luz Olívia, sua segunda filha, estrelou “Morde e Assopra” usando manequim 40 para 1,68 m, um acima do que vestia há mais de uma década. “Pareço uma atriz italiana nas fotos, gorduchinha”, brinca.

Mas voltar a entrar nas calças que usava na época da faculdade não passava pela sua cabeça. Até que , há cinco meses, adaptou sua rotina de exercícios para viver a tenente e veterinária Érica em “Salve Jorge”, próxima novela das 21h da Rede Globo.  “Brincava com a Fernanda Paes Leme que estávamos no projeto ‘vet sarada’. Uma pegava no pé da outra com dieta, perguntava se já tinha malhado”, conta.

Na composição da militar, a ideia era representar um corpo forte, seco e hábil. Para isso, ela uniu treinamento funcional, treinamento físico militar e lutas.  E o resultado, uma renovação de urgência no guarda-roupa. “De repente abria a porta e via tudo grande”, diverte-se Flávia. E como se não bastasse virar manequim 36 “sem querer”, a atriz ainda conta que, menos do que peso, o que ela perdeu foram medidas, especialmente nos braços e cintura.  “Foi um grato susto”.

“Minha meta é treinar pelo menos três vezes na semana. Se consigo de segunda a sexta é ‘uau’”, explica. Os treinos quase não se repetem, e seguem os princípios do treinamento funcional. Ou seja, há muitos movimentos que recriam situações de esportes e do cotidiano com o objetivo de melhorar a aptidão física geral do corpo, no lugar de um esforço concentrado em músculos específicos.

O treino funcional explora padrões de movimentos comuns, como puxar, empurrar, levantar, abaixar, etc. Muitas vezes, o peso do próprio corpo é usado como resistência. Corda, bola e outros acessórios também são usados. Embora Flávia ainda faça alguns exercícios com peso e aparelhos, especialmente para fortalecimento do joelho, eles são minoria.

“Detesto rotina. E esse treinamento é muito prazeroso, muito gostoso, cada aula é uma aula diferente. Tem dia com lutas, corrida na areia. Tem dia que é só ir lá e fazer slackline”, diz. A cintura fininha ela atribui aos movimentos que trabalham a musculatura do abdôme de forma enviesada, como giros e torções. “Já tive duas gravidezes, dilata a costela, alarga a mulher. É um tempo até voltar”. Mas voltou.

Diferentemente do que aconteceu na época da marombada Alzira, dessa vez Flávia pretende manter o estilo de treinamento. “Vou ter que manter, já mudei meu guarda-roupa inteiro!”, ri.

(Por Carina Martins)


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