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Sem tempo para casamento, Thaisa reclama de calendário do vôlei
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O ano foi quase perfeito para a central Thaisa. Campeã do Grand Prix com a seleção brasileira, a jogadora do Molico / Osasco também foi eleita a melhor da posição e o maior destaque individual do torneio. Para ser melhor, a temporada dela só precisava de uma coisa: tempo livre para a vida pessoal.

Thaisa namora há cinco meses o ator e produtor Rodrigo Medeiros. Os dois já dividem apartamento em São Paulo, mas mantêm rotina conturbada por causa do calendário. É isso que justifica, por exemplo, a falta de planos de casamento.

“Falta tempo! Nós temos disputado muitas competições, viajado muito. É um jogo atrás do outro, com clube, seleção… Estamos na fase de testes. Se tudo correr bem, vamos concretizar”, relatou Thaisa, que foi pedida em namoro pela internet – ela estava no Cazaquistão com a seleção brasileira para o Grand Prix, e ele estava em Porto Rico a trabalho.

Apesar dos planos de casamento, Thaisa ainda nem conhece a família do namorado: “Vai dar um friozinho na barriga quando isso acontecer. A primeira impressão é a que fica, né?”.

Na última terça-feira, Thaisa ganhou do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) o prêmio de maior destaque do voleibol brasileiro em 2013. A temporada dela, porém, não foi livre de percalços. E o fim desses problemas tem relação direta com o namoro.

“Eu estava em uma fase complicada, voltando de lesão, sem jogar bem. Ele me ajudou muito! A força e o apoio dele foram muito importantes”, avaliou a central de 1,96m.

Guilherme Costa
Do UOL, em São Paulo


De maquiagem a roupas, musas da Superliga trocam dicas de beleza
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Mari Paraíba, musa do vôlei

Mari Paraíba, musa do vôlei

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Por onde passam, elas chamam a atenção. Mulherões, com corpos definidos e vaidosas.  A Superliga feminina de vôlei está repleta de musas, que deixam os homens babando quando entram em quadra. Especialmente quando entram maquiadas e toda produzidas, como se fosse para uma festa, e não um jogo de vôlei.

E a relação entre as atletas vai além da quadra, e a troca de dicas de beleza, roupas e maquiagem emprestadas é uma rotina também presente no vestiário das belas moças. Conhecida como ''Miss do vôlei'', por já ter sido Miss Rio Grande do Sul, a central Luciane Escouto, do Barueri, é uma das 'assediadas' pelas companheiras, que pedem ajuda para se arrumar.

''Às vezes algumas gurias pedem dicas de como fazer uma maquiagem, ou ajuda para escolher uma roupa'', revela a jogadora. ''Converso e troco dicas de produtos e lugares com as meninas do time e as amigas das outras equipes também quando nos encontramos'', afirmou Lara Nobre, do Pinheiros.

TIME DAS MUSAS DE BARUERI TEM MISS GAÚCHA E CAPA DE PLAYBOY

Uma das amigas de Lara é Amanda Martins, do Maranhão Vôlei. Entre as duas, a relação é tão íntima que até palpitam no visual uma da outra, como formato de sobrancelha, por exemplo.

''A gente sempre troca figurinhas, conheço a Lara há muitos anos, desde que eu éramos da base. Essa semana ela veio jogar aqui, falamos da sobrancelha dela, está com um design muito legal. Não dá pra usar muita coisa (de produção) durante o jogo, então cabelo, maquiagem, unhas, sobrancelhas, tem sempre que estar bem cuidados, pelo menos eu gosto de cuidar (risos)'', brincou a atleta.

Amanda Martins, musa do Maranhão Vôlei

Capa da Playboy em julho do ano passado, Mari Paraíba também é adepta das 'sociedades' com as companheiras. Depois de um ano e meio afastada das quadras, e de uma breve 'aventura' no vôlei de praia, ela está de volta à Superliga.

''Com as minhas amigas sempre troco roupas, não ligo de emprestar minhas coisas, mas tomando cuidado (risos). Dicas de maquiagem nós sempre conversamos , principalmente algo que uma usou e gostou'', disse a musa.

Se a partida tiver transmissão da televisão, a produção das jogadoras aumenta. Tudo para aparecer bem na imagem para os familiares, amigos e o público que acompanha o duelo de casa. E se alguma das meninas pintar com uma novidade….

''Quando alguém chega com a unha diferente, a gente sempre pergunta o nome do esmalte, vê o desenho. Antes do jogo a gente sempre troca maquiagem, principalmente nos jogos de TV. Todas vão para o vestiário se arrumar, uma ajuda a outra e é uma hora para aliviar um pouco a tensão pré-jogo também'', concluiu Tandara, do Vôlei Amil e maior pontuadora da competição nacional até aqui.

Luciane Escouto, a miss do vôlei

Luciane Escouto, a miss do vôlei

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Murilo lamenta ter que jogar após nascimento do filho com Jaqueline
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Bichos de pelúcia simulando jogo de vôlei foram colocados na porta do quarto de Jaqueline no hospital – Foto: Divulgação

Após o nascimento de Arthur, primeiro filho com bicampeã olímpica de vôlei Jaqueline, o também jogador Murilo lamentou ter que atuar pelo Sesi no fim de ano, sem poder curtir o bebê todo o tempo.

“Agora temos que nos concentrar na nossa família e aproveitar as festas de fim de ano para curtir muito, ainda tenho alguns jogos no final de dezembro, são compromissos do Sesi, mas a vontade é ficar o dia todo ao lado dele” disse Murilo.

O Sesi, de Murilo, ainda tem dois jogos em 2013 pela Superliga Masculina. No próximo dia 22, enfrenta o Funvic/Taubaté. No dia 28, encara o UFJF-MG. As duas partidas serão em casa.

Arthur nasceu às 21h30 da última quinta-feira, em São Paulo, pesando 3,6 kg e medindo 52 cm. A ideia do casal era que o parto fosse normal. Jaqueline chegou ao hospital às 14h para o procedimento, mas o tempo longo acabou forçando a realização de uma cesariana.

“Foram 9 meses tão intensos, muita coisa aconteceu. Teve a cirurgia do Murilo, organizar a casa toda, os detalhes para o nascimento do Arthur, montar o quartinho… A gravidez foi muito gostosa, aproveitei bastante e com certeza agora vai ser melhor ainda com nosso príncipe”, disse Jaqueline após o parto.


Namorada de Cristiano Ronaldo vira “árvore de Natal sensual” em calendário
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Aparentemente, criadores de ensaios sensuais não têm mais o que inventar. Agora, Irina Shayk, namorada de Cristiano Ronaldo, virou uma ''árvore de Natal sensual'' em calendário da marca Calvin Klein, com direito a ser enrolada em luzes natalinas, estrela na cabeça e tudo mais, vestindo apenas lingerie bege. Qual será a próxima invenção?


Obra em casa faz Yane Marques sofrer para achar vestido ideal para festa
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Indicada ao Prêmio Brasil Olímpico, que foi realizado na última terça-feira, a pentatleta Yane Marques teve um desafio especial na preparação para comparecer ao evento, que foi realizado no Teatro Bradesco, na Zona Oeste de São Paulo. Por causa de uma obra, ela não pôde recorrer à mãe e teve de fazer um périplo por lojas até encontrar o vestido usado na cerimônia.

“Eu nem vou falar quantas foram, mas tive de fazer dezenas de provas até achar o modelo”, relatou Yane, que foi ao evento usando uma peça preta da marca Empório HD.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, Yane Marques havia sido indicada ao Prêmio Brasil Olímpico no ano passado. No entanto, ela não precisou passar horas em busca do vestido ideal.

“Minha mãe é metida a costureira, mas isso leva um tempo. Como a nossa casa está em reforma atualmente, ficaria complicado para ela ajudar”, contou Yane, que em 2013 obteve a medalha de prata do Mundial de pentatlo moderno.

“A temporada foi muito boa. Muito! Consegui manter uma rotina muito forte, baseada em um trabalho árduo e que vai ser ainda mais intenso a partir de agora”, completou a pentatleta.

Yane guarda todos os vestidos usados em premiações. Se ela mantiver o nível de desempenho dos últimos anos, porém, vai ser difícil encontrar espaço para as peças.

Guilherme Costa
Do UOL, em São Paulo


Jaqueline e Murilo comemoram o nascimento do primeiro filho
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Jaque

 

Crédito da foto: Divulgação

A jogadora de vôlei Jaqueline, bicampeã olímpica, comemorou nesta quinta-feira o nascimento de Arthur, seu primeiro filho com o também atleta Murilo.

A assessoria dos atletas confirmou o nascimento do garoto no Hospital Pro Matre, que veio ao mundo com 3,600 kg. Assim como haviam previsto anteriormente, as células-tronco de Arthur foram armazenadas após o parto.

A previsão era de que Arthur nascesse apenas no fim deste mês, mas, depois de começar a ter algumas contrações, a atleta se encaminhou para a maternidade na tarde desta quinta-feira.

Murilo e Jaque estão juntos há 14 anos. Esse é o primeiro filho do casal.


Jaqueline dá entrada na maternidade para nascimento do filho
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Jaque

 

Crédito da foto: Divulgação

A jogadora de vôlei Jaqueline, bicampeã olímpica, deu entrada no Hospital Pro Matre nesta quinta-feira. A atleta vive a expectativa do nascimento do pequeno Arthur, seu filho com Murilo, do Sesi-SP.

“Minha barriga está muito grande e pesada, com certeza vai ser um meninão. Ele pode nascer qualquer momento agora. Estou muito feliz e louca para olhar para o rostinho dele”, disse Jaque ao chegar na maternidade.

“Hoje é um dos dias mais importantes da minha vida, não poderia estar em outro lugar se não ao lado da Jaque”, completou Murilo.

Jaqueline  e Murilo estão juntos há 14 anos e comemorarão neste fim de ano o nascimento do primeiro filho do casal.


Atleta que sofreu bullying e problema com silicone perde 20kg e fica sarada
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Com 1,87 m e 105 kg, Gabi Garcia certamente bota medo em qualquer marmanjo que se coloque à sua frente para treinar. Foi com esse biótipo grandão que a gaúcha radicada em São Paulo virou uma estrela do jiu-jítsu, com direito a oito medalhas de ouro em Mundiais. Mas nem sempre foi fácil lidar com isso. Do bullying que sofria na infância às dificuldades de manter o peso já como profissional, ela sempre passou por transformações. Agora, Gabi controlou o corpo e vive uma versão sarada, justamente no momento em que prepara uma ida ao MMA.

Hoje com 28 anos, a lutadora conta que nunca a expressão “quando eu era menor” para se referir à infância. Afinal, sempre estava alguns centímetros e uns bons quilos acima de seus coleguinhas de turma. E isso, como é comum, gerava alguns problemas de percurso.

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“Eu sofria o tal do bullying, que nem se chamava assim, por ser maior que as outras crianças. Na verdade, eu sempre encarei bem, nunca tive problema com o meu tamanho e o esporte me ajudou a aceitar isso. Mas crianças são terríveis, então me provocavam e eu batia nelas”, conta a lutadora.

Tendo praticado diversas modalidades – ela até jogou hóquei profissionalmente -, Gabi se encontrou no jiu-jítsu. Um tio lutava e a chamou para ela extravasar aquela energia de briguenta no tatame. E deu certo. Uma a uma, ela começou a ganhar suas competições, sempre impulsionada pelos treinos quase que exclusivamente com outros homens.

Uma das mudanças no corpo, que teria um maior impacto anos depois, foi uma cirurgia estética para colocar próteses nos seios, aos 17. Como o esporte deixa o corpo masculinizado, segundo ela, foi uma decisão apenas para manter seu lado feminino em evidência.

Por outro lado, o peso acabou sendo um problema em alguns momentos da carreira. Há cinco anos, Gabi chegou a pesar 125 kg. E viu isso atrapalhar seus resultados.

“Perdi a primeira vez no Mundial com esse peso e não conseguia mais ganhar. As pessoas me julgavam. E eu resolvi baixar”, explica ela, que à época conseguiu evoluir sua condição física e começar sua série vitoriosa.

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Mais recentemente, aquelas próteses de silicone colocadas aos 17 tiveram de ser trocadas – pelo prazo e por conta de um deslocamento – e mais uma vez ela se viu fora de forma, por descuido. “Eu acabei engordando e não conseguia recuperar o peso. Eu comia muito doce, depois de campeonato, comia bastante”, detalha Gabi, que não chegou a ficar pesada, mas notou a diferença por uma grande mudança no percentual de gordura.

Seu técnico de jiu-jítsu, Fabio Gurgel, entrou em ação e a encorajou a seguir uma dieta mais restrita. Gabi passou um tempo treinando em Nova York, voltou ao Brasil e conseguiu recuperar o corpo sarado de outrora.

“Estou bem feliz, estou do jeito que quero. Me sinto forte, rápida, faço posições que não conseguia, meu jogo evoluiu. Eu sou forte por natureza, então preciso buscar explosão e resistência e estar com um percentual de gordura mais baixo é importante para isso. Não ligo para o peso, mas sim para o percentual de gordura”, explica ela.

Treinos fortes são de olho no MMA

Gabi Garcia é uma das poucas lutadoras – e até lutadores – que pode dizer que vive bem com o que o jiu-jítsu paga. A realidade da maioria é diferente, e muitos vão em busca do MMA para pagar suas contas. Ela também pensa na mudança, mas diz que não é por dinheiro.

  • Serginho Moraes, vice-campeão do TUF Brasil 1, é um grande amigo de Gabi Garcia e um dos incentivadores da lutadora. ''Um dia vi ele fazendo manopla, treinando boxe, e falei: 'preciso treinar isso também, é lindo'.''


“Gosto de lutar, de competir, e este é um novo desafio. Tomar porrada na cara é diferente, eu tenho de me adaptar muito. Mas minha família quer, eu sempre quis lutar e treinando boxe estou gostando mais ainda. É pelo desafio, não por dinheiro, ou porque sou obrigada a migrar”, esclarece.

Em 2013 a brasileira teve um ano cheio de vitórias, como no Mundial, no Pan e no ADCC. E 2014 pode marcar uma nova fase. Gabi não tem data para estrear. Seu peso ainda é uma grande dificuldade no MMA e ela aguarda que eventos como o Invicta, só para mulheres, abram categorias mais pesadas – ela deve lutar com 95 kg, perdendo dez do peso atual que tem.

Ela tem treinado no Corinthians boxe e muay thai e prepara sua trocação para estar pronta quando as oportunidades surgirem. “Estou esperando acontecer, mas não posso ficar parada. É um passo de cada vez, treino como se estivesse treinando para campeonato, dois períodos por dia, estou focada em aprender tudo nessa nova fase. Sei que há menor rotatividade neste peso, mas vejo muitas meninas do jiu-jítsu indo para o MMA e acho é questão de tempo para virar uma realidade”.

Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo


Jogadores do Real Madrid mostram estilo e desfilam com trajes de grife
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Muitos jogadores de futebol são conhecidos pelo estilo, no mínimo, extravagante. Os atletas gostam de chamar a atenção não só pelo desempenho dentro dos campos, mas também pelo que vestem fora deles. No Real Madrid não é diferente. O detalhe, é que os jogadores e comissão técnica da equipe vão utilizar trajes da grife de luxo italiana Versace.

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Crédito das fotos: Reprodução site oficial Real Madrid

Para mostrar a nova coleção, o estádio Santiago Bernabéu recebeu nesta terça-feira uma espécie de desfile, onde jogadores e integrantes da comissão técnica do Real Madrid, entre eles Zinedine Zidane, exibiram todo o estilo dos novos trajes.

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O Real Madrid já utiliza roupas da Versace desde novembro. O uniforme para uso fora dos gramados tem dois suéteres de lã, calças combinadas, sapatos, cinto preto e uma gravata com os logos da equipe e também da grife. Se estiver muito frio, um sobretudo também estará disponível.

A parceria entre moda e futebol não é inédita. Paul Smith assina uma coleção para o Manchester United, enquanto o Milan foi parceiro da Dolce & Gabbana.

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Mulher de Marcelo celebra apoio à carreira de atriz e ajuda do marido
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Ao lado do lateral desde os 17 anos, quando deixou o Brasil para morar com do jogador do Real Madrid, Clarice Alves seguiu seus estudos para se tornar atriz na Europa. Hoje, aos 24, ela começa a aparecer ao lado de grandes artistas como Reinaldo Gianechinni, com quem contracena no filme Diminuta.

Para ajudar a embalar essa carreira, que ganhou maior destaque no último ano quando Clarice começou a trabalhar em projetos nacionais, ela conta com o lateral da seleção brasileira, que dá o apoio e assume os deveres da casa.

“Ele me conhece desde pequena. Quando nos conhecemos já fazia teatro e cursos de interpretação. Ninguém melhor que ele para saber o quanto amo o que faço. Ele sabe desde sempre que, assim como ele, pretendo trabalhar com o que gosto, seja onde for, desde que os projetos me interessem. Por isso me apoia”, disse em entrevista ao UOL Esporte.

“Meu marido é um pai extremamente presente, sempre que viajo e ele está em casa, se ocupa o máximo que pode do Enzo (filho do casal). Participa da sua rotina diária, escola, natação, hora de comer, dormem juntos e brincam mais que tudo e de tudo. Mas como o trabalho dele também exige que viaje muito, temos a necessidade de ter uma babá, para nos dar um suporte  acompanhá-lo quando não podemos”, completou.

Apesar dos filmes, a atriz garante que quer mais e sonha com a televisão. “Adoro nossas novelas e minisséries, assisto desde pequena e é um sonho de menina um dia poder estar em alguma delas. Pretendo continuar no meio cinematográfico não só no Brasil como fora dele. Também quero poder trabalhar tanto em teatro como TV e cinema”, afirmou.

Mas, para quem leva uma vida tranquila na capital da Espanha, Clarice relembra do início difícil que teve ao chegar muito cedo a um novo país.

“Vim para Madri com ele quando ele foi vendido para o Real, em 2006. Assim que ele assinou o contrato viemos. Vim muito nova, com 17 anos. Senti muita falta de casa, da família, dos amigos e da minha vida antiga em geral. A saudade no início é dura de enfrentar e ainda mais adaptar-se a uma vida completamente diferente, em um meio difícil, com pessoas mais frias que nós brasileiros. Mas eu e meu marido fomos muito seguros do que queríamos e que queríamos viver tudo isso juntos. Sempre tivemos nossos objetivos e queríamos estar perto um do outro, crescer juntos e poder formar nossa história”, falou a atriz que conheceu Marcelo graças ao seu irmão, que jogava salão junto com o lateral no Fluminense.

Uma pedra frequente no sapato das mulheres de jogadores são as maria-chuteiras. Mas Clarice garante que não tem esse receio quanto a Marcelo.

“Não vivemos mais um início de namoro, estamos casados (desde 2008) e dentro dessa realidade há muitos anos. Nossa postura é mais firme e serena quanto a isso depois de tantos anos. Acho que quando um profissional é admirado, reconhecido e tem sucesso, atrai sempre a atenção das pessoas. No caso dos jogadores, vai ao extremo, já que é um trabalho com constante e grande exposição na mídia e bem remunerado. Isso gera inevitavelmente mais atração e assédio das pessoas em geral, desse tipo de mulheres logicamente, assim como a maior parte das pessoas que se aproxima passa a ser por interesse, seja ele qual for. Sou ciumenta como qualquer mulher que ama o marido e se orgulha da família que construiu. Acho que temos que cuidar e zelar pelo nosso núcleo familiar se estamos felizes. Agora tudo na medida certa, de uma maneira normal e saudável”, garante Clarice, que acompanha, sempre que pode, Marcelo do estádio.

“Eu vou sempre. Todo jogo que tem em Madrid vou com o meu filho. Quando posso também viajo para ver jogos fora tanto do Real Madrid quanto da Seleção. Gosto muito de ir, torcer, estar perto e acompanhar o máximo que posso o trabalho do meu marido. Sou uma torcedora como outra qualquer, fico nervosa quando ele joga clássicos e jogos importantes, torço muito com o meu filho seja em casa ou em qualquer estádio”, finalizou.

Além do filme Diminuta, Clarice já fez o longa Entre Amores. Ela também já atuou nos curtas Estatísticas e Atrás da Porta.

Leandro Carneiro
Do UOL, em São Paulo