Crédito:Donald Miralle/Getty Images

O paulista Hélio Castroneves, piloto da Fórmula Indy, é nome conhecido nos Estados Unidos. Ele mora no país desde 1996 e ficou conhecido por comemorar vitórias no alambrado das pistas, junto com a torcida – o que lhe rendeu o apelido de “Homem Aranha” – e ganhou fama após participar do reality show Dancing With The Stars, em 2007 e em 2012.

Helinho mostrou todo seu gingado e foi campeão da competição de dança em sua primeira participação. Sua habilidade e seu carisma conquistaram tanto o público que foi convidado para participar do programa novamente no ano passado, quando competiram apenas ‘dançarinos’ já presentes em edições anteriores.

Na segunda ocasição, porém, não teve tanto sucesso com a dança e foi eliminado na terceira semana de programa. Mas o  brasileiro era um dos mais queridos no público e teve sua eliminação contestada pelos fãs nas redes sociais.

O sucesso no programa, o charme e o carisma lhe renderam status de celebridade. Ele apareceu em diversas revistas fora do âmbito esportivo como People, Cosmopolitan, Esquire e Details. Além de se tornar presença repetida em talk shows.

No esporte, além de piloto veterano e estrela da Indy, Castroneves também virou modelo. Em 2011, foi convidado para participar de um ensaio para a revista “ESPN Body Issue”. A publicação tem como lema “explorar e celebrar a forma atlética” e, para isso, coloca os seus modelos em trajes mínimos. O brasileiro, por exemplo, aparece seminu no ensaio, com apenas um pneu cobrindo as partes íntimas.

Para a mesma edição da revista, posaram Hope Solo, musa do futebol feminino dos EUA, e Alicia Sacramone, da ginástica, entre outros atletas.

Mas, entre tantos compromissos com a carreira no esporte e como celebridade, Castroneves também arranja tempo para ‘mimar’ da filha de três anos, Mikaella. Fruto do relacionamento com a namorada colombiana Adriana Henao, a menina é o ‘xodó’ do piloto.

“A Mikaella é um presente de Deus. Ela está começando a falar. Já me chama de ‘papai’. Às vezes ela fala em espanhol, porque a mãe dela é da Colômbia, já eu só falo em português porque acho importante manter isso. E espero que ela curta bastante o Brasil quando ela estiver ‘maiorzinha’ e formos para lá”, declarou o esportista, em entrevista à revista Caras em 2012.

O batizado da filha, no entanto, teve que ser marcado em uma ‘folga’ no calendário esportivo. No melhor estilo piloto de Fórmula Indy, a cerimônia ocorreu em Indianápolis, nos EUA, um dia após Helinhio alcançar o 9º lugar nas 500 Milhas de Indianápolis.

Mikaella já é ‘maiorzinha’ e  poderá visitar a cidade-natal  do pai em agosto deste ano.  Nesta data, o piloto virá a Ribeirão Preto, onde nasceu, para participar de uma etapa da Stock Car como convidado.

Mas o foco, por enquanto, é na visita deste domingo à São Paulo. No dia 5 de maio, a cidade recebe a 4ª etapa da Fórmula Indy. Realizada no Anhembi, a São Paulo Indy 300 tem Hélio Castroneves como favorito. Ele chega ao país como líder do campeonato, com 99 pontos contra 93 do segundo colocado Takuma Sato.

Em sua coluna no diário Metro, Helinho disse que quer vencer aqui e comemorar com a torcida brasileira.

“Vocês podem imaginar como estou motivado e animado em estar no Brasil para a nossa São Paulo Indy 300. Correr aqui é bom demais e principalmente na condição de líder do campeonato, como é o meu caso agora. Para completar a  festa, só mesmo poder estar aqui com vocês na próxima semana comemorando um pódio no domingo”, escreveu.

Castroneves ainda não venceu nenhuma corrida neste ano, mas é o piloto mais regular até agora. Além disso, o fato de correr ‘em casa’ e de chegar como líder da competição dão confiança ao paulista de Ribeirão Preto.

Ele corre na categoria desde 1998 e nunca foi campeão de temporada – seus melhores resultados foram a segunda colocação em 2002 e em 2008.

O apelido surgiu em seu segundo ano na competição, em 2000, quando comemorou subindo no alambrado e ficando perto da torcida após vencer a corrida de Detroit, nos Estados Unidos.

Considerado um dos pilotos mais produtivos e uma das principais estrelas da Indy, o riberão-pretano de 37 anos busca, neste ano, seu primeiro título de temporada e mais uma vitória para o currículo, que já soma 25 corridas vencidas, três delas nas 500 milhas de Indianápolis, a mais badalada do circuito (em 2001, 2002 e 2009).

Mas uma vitória no domingo não significaria só um grande passo para se isolar na liderança e manter o bom desempenho em busca do título na temporada. Subir no lugar mais alto do pódio seria, também, um presente de aniversário para Castroneves, que, cinco dias após a corrida, completará 38 anos.

Crédito: Divulgação/Borussia Dortmund

O zagueiro Mats Hummels foi o reforço do Borussia Dortmund na goleada por 4 a 1 sobre o Real Madrid nesta quarta-feira, pelas semifinais da Liga dos Campeões. Ele ficou afastado da equipe alemã por mais de um mês devido a uma lesão e não jogou as primeiras partidas dos mata-matas da Liga dos Campeões. No retorno desta quarta, porém, ‘tirou o atraso’. Cheio de vontade, Hummels foi o principal homem da defesa alemã.

Mats Hummels foi muito elogiado por Ronaldinho Gaúcho e já foi cotado como novo reforço do Barcelona.

Apesar de uma falha feia no fim do segundo tempo, que gerou o gol do Real Madrid,o zagueiro não perdeu a confiança da torcida que entoou seu nome nas arquibancadas lotadas do estádio Signal Iduna Park no retorno para o segundo tempo. Com o apoio de seus torcedores, o jogador foi muito bem no segundo tempo e impediu que os espanhois ameaçassem a defesa alemã novamente.

Mas Mats Hummels também ganha fãs fora do âmbito do futebol. Muito parecido e constantemente comparado ao ator britânico Orlando Bloom, o zagueiro também conquista as torcedoras por sua beleza. A boa aparência já lhe rendeu lugar na capa da edição alemã da revista masculina GQ e muitos elogios de seu editor.

“Ele é um homem inacreditavelmente belo, de uma beleza simples e sem rodeios. Também é, como ele mesmo admite, uma beleza de herói. Esta é uma qualidade que combina bem com um modelo de capa”, disse Dominik Schuette, editor-chefe da GQ alemã ao divulgar a revista lançada em 2012.

Mats Hummels (direita) é constantemente comparado ao ator Orlando Bloom (esquerda).
A semelhança entre os dois é inegável.

Além de “capa de revista”, Hummels é destaque pelo futebol no Borussia Dortmund e chama a atenção de outros clubes europeus. Em março deste ano, foi apontado como nova contratação do Barcelona. Segundo a imprensa alemã, o zagueiro iria para a Espanha no fim desta temporada. A informação, porém, não é oficial.

Mas, se depender do ex-jogador do Barcelona, Ronaldinho Gaúcho, Hummels já estaria no time espanhol.  Em entrevista ao jornal alemão Bild, o meia do Atlético-MG indicou o alemão para seu ex-clube. Segundo ele, o jogador seria o melhor reforço para a equipe. “Ele é muito forte fisicamente  e é bom tecnicamente. Seus passes são milimétricos e sempre se impões nos duelos um contra um”, declarou o brasileiro.

Esta qualidade técnica tão elogiada por Ronaldinho vem de berço: o pai, Hermann Hummels, é ex-jogador e ex-dirigente de futebol, e o irmão, Jonas Hummels, também atua profissionalmente, só que por um time da terceira divisão alemã, o SpVgg Unterhaching.

Com contrato com o Borussia Dortmund renovado até 2017, Hummels disse que deixaria clube para jogar no Barcelona.

A influência de Hermann Hummels na carreira do filho é clara,  já que o zagueiro foi formado nas categorias de base do Bayern de Munique, time no qual, à época, o pai trabalhava como coordenador das categorias de base.

Hummels começou quando tinha apenas 6 anos de idade, e assinou o primeiro contrato profissional aos 17 anos, quando foi contratado pelo próprio Bayern de Munique.

No Borussia desde  2008, inicialmente por empréstimo e a partir de 2009 com contrato, Hummels é uma das principais apostas da equipe para a busca do segundo título em Liga dos Campeões – a equipe alemã foi campeã europeia em 1997. Visado, ele ainda não deve deixar o time, já que renovou seu contrato com o Borussia até 2017.

A exceção para sair de Dortmund é apenas uma: o Barcelona.  Em entrevista ao jornal alemão Bild, Hummels cogitou jogar no time espanhol. “É um dos únicos três times do mundo para o qual eu iria. Mas, antes consideraria se faz sentido sair. Não estou dizendo que quero sair”.

Crédito: Cameron Spencer/Getty Images

O australiano Adam Scott mostrou ser um homem que sabe aproveitar a experiência de vida. Aos 32 anos, o golfista superou sucessivas derrotas nos últimos anos e tornou-se campeão do Torneio de Masters, em Augusta, nos Estados Unidos.

O título no torneio de Masters é o primeiro do atleta em Majors, principais torneios do golfe mundial. Estes torneios fazem parte do PGA Tour que, além do Masters, é composto por US Open,  British Open e PGA Championship.

A conquista chega após 16 anos no esporte. Ele começou como amador em 1997, quando tinha apenas 17 anos e tornou-se profissional em 2000. As primeiras partidas de golfe foram disputadas ainda no colégio em Gold Coast, na Austrália, quando integrou o Australian National Squad – programa de iniciantes para amadores do esporte na Austrália.

Sem muita sorte nos títulos de golfe, o atleta teve muito sucesso no amor. O australiano namorou duas beldades reconhecidas internacionalmente, a tenista Ana Ivanovic (em 2010) e a atriz de hollywood Kate Hudson (em 2009).

Com a primeira, Scott viveu um romance conturbado, que durou, entre idas e vindas, pouco mais de dois anos. O belo casal ficou muito famoso no mundo do esporte, mas decaídas na carreira profissional de ambos levou à separação. Mesmo assim, ele costuma falar muito bem da ex.

Já com Kate Hudson o relacionamento não chegou a ser oficializado. O casal chegou a ser flagrado junto em uma praia no Havaí e um affair entre os dois foi muito citado na imprensa norte-americana. Os dois, porém, sempre disseram que são “apenas amigos”.

Hoje, o golfista está solteiro e já chegou, até, a ser cogitado para ser o novo ‘Bachelor’ do reality show The Bachelor. O programa, muito popular nos Estados Unidos, reúne um grupo de 25 mulheres solteiras que tentam conquistar um ‘solteirão’.

Após a final do Masters de Augusta, um produtor do programa tuitou: “Então….Adam Scott para o próximo Bachelor? O que acha #naçãoBachelor?”.

Está aí uma boa oportunidade para conquistar o bonitão. A audiência e a disputa já estariam garantidas.

Crédito: Divulgação

A carreira no futebol começou como um mero gandula e hoje chega às quartas de final da principal competição de clubes da Europa. Claudio Marchisio, que aos sete anos pegava bolas nos jogos da Juventus no Stadio Delle Alpi, é hoje um dos principais jogadores da equipe e da seleção italiana.

Formado nas categorias de base do time de Turin, o meia tem grande história com o clube e manteve-se fiel à camisa durante toda a carreira.

Crédito: Divulgação

Tirando uma rápida pasagem de 25 jogos (por empréstimo) no Empoli, da segunda divisão italiana, Marchisio sempre vestiu a camisa alvinegra. E, nesta quarta-feira, busca se aproximar de um título importante, a sua primeira Liga dos Campeões pela Juventus, que é bicampeã da competição (84-85 e 95-96).

A equipe italiana chega em desvantagem para o segundo jogo das quartas de final, já que perdeu para o Bayern de Munique por 2 a 0 na Alemanha. Já Marchisio terá de enfrentar a torcida contrária de sua mulher, Roberta Marchisio.

Nascida em Turin como o marido, Roberta torce para o maior rival da Juventus, o Torino. Além disso, o pai dela é ex-jogador do Torino, tendo jogado pelas equipes B e C da equipe italiana.

Mas o casal supera a rivalidade dentro de campo e está junto desde junho de 2008. Eles já são pais de dois filhos,  Davide, de quatro anos, e Leonardo, de dois, e Roberta costuma acompanhar o marido nos jogos pela seleção italiana.

Presente nas listas de convocação de sua equipe nacional desde 2009, Marchisio já disputou 32 jogos pela Itália e marcou um gol.

O camisa oito da Itália e da Juventus é fã assumido do compatriota  Alessandro Del Piero. Habilidoso, o meia é conhecido por dois apelidos: “Pequeno Príncipe” e “De Rossi de Turin”, por conta da semelhança do estilo de jogo com o jogador da Roma.

Para a partida desta quarta-feira, Marchisio terá o desafio de virar o jogo sobre o Bayern e provar que merece a preferência da Juventus por ele. No mês passado, a equipe italiana recusou uma proposta do Manchester United de 25 milhões de euros (R$ 64, milhões) pelo jogador.

Crédito: Matthew Stockman/Getty Images

Há três anos, Richard Gasquet foi suspenso do tênis por dois meses por ser pego em exame antidoping pelo uso de cocaína, substância que, segundo ele, apareceu em seu teste por conta de um beijo. Alvo de críticas e de insunuações à época, o tenista vive momento totalmente diferente hoje.

Em boa fase,  ele é um dos destaques da França no duelo de quartas de final contra a Argentina pela Copa Davis, disputado neste final de semana (entre os dias 5 e 7 de abril). Número 9 do mundo, Gasquet está em ascenção no ranking da ATP e já garantiu mais dois títulos para o currículo.

Com as conqusitas no Torneio de Chennai e no Torneio de Montpellier, Gasquet tem o mesmo número de conquistas do número um do mundo, Novak Djokovic, em 2013 e subiu uma colocação no início do ano. Gasquet também entrou para a história do tênis francês em 2013 ao entrar para o grupo de tenistas que já venceram pelo menos 300 partidas na carreira.

Mas as marcas do caso de 2010 estão presentes até hoje. Em fevereiro deste ano, Gasquet ganhou uma ação contra a revista Entrevue, que publicou à época uma montagem que insinuava o uso de cocaína por parte do atleta. A publicação teve de pagar uma quantia equivalente a R$ 15,5 milhões de indenização.

A imagem em questão demonstrava o esportista pensando em cheirar as linhas de uma quadra de tênis, em alusão ao uso da droga. A atitude foi considerada difamação, já que o atleta tinha sido absolvido no caso de doping. Segundo o tribunal, a quantidade da substância encontrada no organismo de Gasquet era muito pequena.

Na ocasião, o francês alegou ter consumido a substância por acaso, por conta de um beijo em uma garota que havia usado cocaína. Vale destacar que esta é a segunda vez que o atleta derrota a revista na Justiça. No ano passado, a Entrevue foi condenada por insinuar que o francês estava mentindo sobre o uso de drogas.

Profissional desde os 15 anos, esta foi a maior polêmica da carreira do francês, que possui nove títulos da ATP no currículo. Hoje, aos 26 anos, Gasquet é o segundo tenista da França e um dos destaques na Copa Davis, sendo elogiado até pelo capitão adversário.

O tenista Martin Jaite, líder da equipe argentina na Davis, destacou a boa fase do francês em entrevista coletiva nesta semana e disse que ele não terá problemas para se adaptar ao saibro para a disputa – as outras partidas da França na Davis foram disputadas em piso duro.

Vale, então, acompanhar os jogos de Gasquet no torneio, já que, além de bonito, ele é talentoso. A França enfrenta a Argentina pela Copa Davis a partir das 10h30 desta sexta-feira, das 12h30 deste sábado e das 10h30 deste domingo.

Crédito: Mauricio Kaye/CVB

Campeão por antecipação do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Pedro Solberg pode bater um recorde ao lado de seu parceiro Bruno Schmidt no próximo mês de abril. Caso vença a próxima etapa do campeonato, em Brasília (a última da temporada), a dupla será a maior vencedora da competição na história. Mas o atual sucesso vem da superação de uma polêmica.

Detentor dos últimos seis ouros nesta temporada, Pedro Solberg  ficou um tempo longe das areias por acusações de doping. Em julho de 2011, o jogador testou positivo para o uso de esteroides em um exame e foi afastado pela Federação Internacional de Vôlei (FIBV) naquele ano. Solberg perdeu patrocínios, parcerias e posição no ranking.

Para completar, em novembro de 2011, o atleta sofreu uma fratura no pé esquerdo e ficou fora da Olimpíada de Londres.

Mas a má fase ficou para trás. Solberg conseguiu provar sua inocência no caso de doping no início deste ano, garantiu o título brasileiro por antecipação, está prestes a bater um recorde e até virou modelo, posando ao lado de Bruno para um ensaio do portal O Globo.

A carreira à frente das lentes, por enquanto, não deve ter sequência – apesar do potencial do atleta -, já que Solberg vive momento alto no vôlei de praia. Ele garantiu o título nacional por antecipação durante a etapa de Maceió, ao avançar às quartas de final, e na semana passada subiu ao topo do pódio. Caso vença a próxima etapa, superará, junto com Schmidt, o recorde de sete vitórias consecutivas de Alison e Harley em 2009.

“Bruno e eu já estamos de parabéns pela temporada que estamos fazendo, mas um recorde tão importante como este vai valorizar ainda mais o nosso trabalho. Queremos terminar a temporada vencendo e o Bruno vai jogar em casa, mas esse recorde será nossa maior motivação em Brasília”, afirmou à CBV sobre a possibilidade de bater o recorde.

O sucesso no esporte vem de berço. Pedro Solberg é filho da ex-jogadora e ex-treinadora de vôlei Isabel Salgado, e as irmãs Maria Clara Salgado e Carolina Solberg Salgado também atuam no vôlei de praia.

Aos 26 anos, Pedro busca aproveitar todas as oportunidades perdidas no ano em que ficou afastado. Superou críticas e o pensamento de desistir e hoje só quer vitórias.

“Muita gente não acreditava na nossa dupla (Pedro Solberg e Bruno Schmidt) e só nós e a nossa equipe sabemos o quanto nós trabalhamos para chegar até aqui. Por conta de tudo que passei por um curto período da minha carreira, cheguei a repensar se era isso mesmo que eu queria fazer. Lá no fundo, eu sempre soube que o que eu queria era voltar a vencer, porque essa sensação que estou tendo agora é muito boa”, desabafou o carioca após o sexto título no Circuito.

Crédito: Vittorio Zunino Celotto/ Getty Images, Dino Panato/Getty Images, AP Photo/Scott Heppell, Dino Panato / Getty Images e Valerio Pennicino/Getty Images 

Brasil e Itália são rivais famosos no futebol. Duas das melhores seleções do mundo, as equipes já se enfrentaram em 15 ocasiões na história, sendo duas delas em finais de Copa do Mundo. O Brasil é o grande vencedor do confronto, com 8 vitórias (entre elas as duas finais de Mundial, em 1970 e em 1994) contra 5 da Itália e 2 empates.

Mas, quando o assunto é beleza, os italianos são dificeís de serem batidos. Uma das seleções mais famosas entre as maria-chuteiras de plantão, a italiana costuma chamar a atenção das mulheres, mesmo das que não gostam de futebol, quando entra em campo.

Para o amistoso desta quinta-feira, que será disputado na Suíça, o Salto Alto escalou a equipe titular de bonitões da Itália, com base na convocação do técnico Cesare Prandelli. Confira:

Crédito: Getty Images

Jules Bianchi nasceu em uma pista de kart. Pelo o menos é o que diz o pai, Philippe, para indicar a relação do filho com o automobilismo. Anunciado no início de março como piloto titular da escuderia de F1 Marussia – no lugar do brasileiro Luiz Razia – o francês, nascido na cidade de Nice em 1989, é de família célebre no automobilismo e fará sua primeira corrida na F1 em 2013.

O estreante é neto de Mauro Bianchi, mecânico e piloto italiano que foi três vezes Campeão do Mundo de Construtores na classe GT,  e sobrinho-neto de Lucien Bianchi, piloto belga vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1968, ao lado do mexicano Pedro Rodriguez. Lucien também disputou 19 Grandes Prêmios de Fórmula 1, conseguindo como melhor resultado um pódio no GP do Mônaco de 1968.

A carreira no automobilismo teve início há seis anos,  quando Jules Bianchi correu os campeonatos francês e europeu da Fórmula Renault de kart e tornou-se o primeiro piloto desde Alain Prost a conquistar o título francês em sua primeira temporada no automobilismo.

Logo transferiu-se para a Fórmula 3 Europeia, disputando as temporadas de 2008 e 2009. Um ano depois, em 2010, começou a disputar a GP2, na qual participou de duas temporadas, terminando ambas em terceiro lugar.

Na GP2, fazia parte do programa de jovens talentos da Ferrari e foi confirmado como piloto de testes da escuderia na F1. Em 2012, porém, transferiu-se para a Force  India, equipe pela qual participou de nove treinos livres e onde tinha esperanças se tornar piloto titular. No início de 2013, porém, perdeu a disputa para o alemão Adrian Sutil e viu as esperanças de correr a F1 diminuírem.

“Sinceramente, pensei que estivesse acabado. Na minha cabeça, eu havia dito a mim mesmo que faria outra temporada como terceiro piloto”, desabafou  Bianchi ao site Sport24.

Mas, pouco tempo depois, foi procurado pela Marussia para substituir o brasileiro Luiz Razia como piloto titular. A escuderia rompeu o contrato com Razia por falta de pagamento da segunda parcela acertada pelo patrocinador do piloto. Quando recebeu o convite para substituir o brasileiro, Bianchi não titubeou.

“Imediatamente disse sim. Sabia que isso estava sendo negociado, mas não acreditava muito nisso. Sabia que meu agente, Nicolas Todt, trabalhou duro para isso, assim como meus patrocinadores, a Federação Francesa e a Ferrari, que estavam por trás de mim e me ajudaram para que estivesse aqui hoje”, disse ao Sport24.

Aos 23 anos de idade, Jules Bianchi fará sua estreia na Fórmula 1 após apenas um dia de testes e já apontou que a Marussia precisa melhorar o carro.  “Estamos tentando melhorar, mas precisamos de tempo antes de Melbourne (GP da Austrália – primeira prova do ano). Talvez seja um pouco apertado,mas, durante o campeonato, tenho certeza de que vamos melhorar muito”, afirmou.

Jovem, charmoso e simpático, ele passa a integrar o time de belos da Fórmula 1, mesmo ficando com o lugar de um brasileiro.

Crédito: Almeida Rocha/Folhapress

O zagueiro Henrique vive grande fase no Palmeiras. Artilheiro do time no ano, com quatro gols, o camisa 3 do time paulista está sob holofotes no Paulistão. Mas, apesar da alcunha de galã e das comparações com o Príncipe Encantado do filme Shrek 3, o defensor aproveita a fama para se declarar à sua mulher.

Na comemoração de seus gols, o zagueiro sempre é visto beijando a aliança, como forma de dedicar o gol à mulher. O gesto tira a esperança de fãs que admiram das arquibancadas o charme do “príncipe” do Palmeiras.

O beijo na aliança virou comemoração comum do zagueiro Henrique na fase de goleador.

Mas o que chama mais a atenção em Henrique não é a aparência e sim a competência dentro de campo. No clássico contra o Corinthians no último domingo, o zagueiro somou 9 desarmes, 10 passes certos e cometeu apenas uma falta. Números que crescem quando se fala de um dos melhores jogos de Henrique no ano. Contra o XV de Piracicaba pelo Paulista, o defensor marcou dois gols, salvou a equipe da derrota e ainda somou 20 passes certos e 10 desarmes, o maior número da equipe segundo o Datafolha.

Com os bons números Henrique aparece como uma das esperanças palmeirenses na má fase. Dono de um dos melhores desempenhos da equipe, o zagueiro chama a atenção há tempos.

Em duas ocasiões, inclusive, chegou a defender a seleção brasileira. Em 2008, o zagueiro foi convocado por Dunga para jogar um amistoso contra a Venezuela, que o Brasil acabou perdendo por 2 a 0. Três anos depois, em 2011, Henrique foi chamado por Mano Menezes para o Superclássico das Américas contra a Argentina, que o Brasil venceu por placar agregado de 2 a 0. Apesar de não entrar em campo o palmeirense comemorou à época a convocação.

“Um dos meus objetivos quando decidi retornar ao Palmeiras era ganhar visibilidade e conseguir voltar também à seleção. Não esperava que fosse acontecer tão rápido, mas fico feliz pelo reconhecimento e agradeço aos meus companheiros de clube por ter alcançado esta meta”, disse, em 2011, em entrevista ao Site Oficial do Palmeiras.

Hoje com 27 anos, Henrique mantém a vontade de defender a seleção brasileira. Em julho do ano passado, o zagueiro chegou a cogitar mudar de posição para chamar a atenção de Mano Menezes. A ideia surgiu após Luiz Felipe Scolari, então técnico do Palmeiras, escalá-lo como volante em jogo contra o Grêmio, pela Copa do Brasil.  Na posição, Henrique ficou à vontade e agradou. Quem sabe se, agora que Felipão está no comando da seleção, o camisa 3 palmeirense não tem uma nova chance?

O dia mais importante da temporada 2012/2013 da NFL (Liga de Futebol Americano) está chegando. Neste domingo, San Francisco 49ers e Baltimore Ravens fazem a grande final do campeonato, o Super Bowl, e não à toa, o Salto Alto conta agora a história de um bonitão que tem tudo para ser um dos destaques da partida.

Colin Kaepernick tem 25 anos e, há menos de três meses, era praticamente um desconhecido. Contratado (ou draftado, na linguagem específica) em 2011, o quarterback era um mera reserva do astro Alex Smith. A história mudou em novembro, quando o rapaz aproveitou os problemas físicos de Smith, ganhou sua posição e não saiu mais.

Apaixonado por esportes desde a infância, Kaepernick era um fenômeno nos tempos de estudante. Embora sua paixão fosse o futebol americano, ele também praticava basquete e era considerado uma grande promessa do beisebol. Chegou a receber ofertas de equipes profissionais para jogar o esporte da bola pequena, mas preferiu transferir-se para a Universidade de Nevada e lá iniciar carreira no futebol.

Hoje, os próprios técnicos de Kaepernick em sua fase universitária admitem que não esperavam muito do atleta e que sua ascensão na NFL, em menos de três meses, foi surpreendente. O rapaz é a grande esperança dos 49ers, que voltam ao Super Bowl após longos 19 anos e buscam seu sexto título.

Acontece que a história de Kaepernick fora dos gramados é ainda mais impressionante do que dentro deles. Nascido em Wisconsin, o rapaz foi adotado logo que nasceu por um casal de americanos com ascendência alemã que já tinham outros dois filhos (um garoto e uma garota) e lamentavam a morte de dois primogênitos por problemas cardíacos.

Rick e Teresa nunca esconderam de Colin Kaepernick que ele não era filho biológico, mas ao mesmo tempo, sempre o trataram como aos outros dois. Branquelos, nunca tiveram problemas em cuidar de um garoto moreno, quase negro, e fizeram o possível para que ele se dedicasse à vida esportiva.

Heidi Russo, mãe de Colin, deu à luz o filho com apenas 19 anos, desempregada e solteira, sem qualquer ajuda do pai do garoto. Escolheu entregá-lo para Rick e Teresa por gostar das informações que recebeu do casal e, sobretudo, por ouvir que eles eram fanáticos por esportes.

Hoje, Russo é figura fácil nos jornais americanos que buscam saber mais sobre o fenômeno da NFL. Ela tem até Twitter e, com alguma frequência, vai ao estádio ver os jogos de Colin. Ele, por sua vez, nunca quis conhecer pessoalmente a mãe e evita falar sobre o assunto.

Como se não bastasse o tabu da adoção, Colin teve seu talento colocado em segundo plano quando ascendeu ao time titular. Ninguém queria saber suas histórias, queriam apenas criticá-lo por ter os braços cobertos de tatuagens. Negro e tatuado (embora seus desenhos sejam, na maioria, mensagens bíblicas), o jogador difere do padrão de quarterbacks que se vêem na NFL. Tal como quando questionado sobre a mãe, ele não liga para as perguntas sobre seu biotipo.

Carinho, engraçado e apreciador de filmes de animação (principalmente Procurando Nemo e Os Incríveis), Colin Kaepernick está solteiro. Por coincidência ou não, seu único relacionamento duradouro terminou justamente duas semanas após ele assumir a titularidade nos 49ers. Sua ex ficou uma fera, esbravejou no Twitter. E ele, como sempre, ficou na sua.