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Categoria : Entrevistas

De gata anos 80 a fisiculturista, Dani Freitas fala sobre mudanças no corpo
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Crédito: Arquivo Pessoal

A insegurança feminina com o corpo já não é novidade e modos de buscar alcançar padrões virou assunto constante em revistas femininas. Mas e se, ao invés de tentar se igualar às modelos das passarelas, as mulheres buscassem um corpo saudável, ideal para cada uma? A ex-atleta de bodyboard Dani Freitas decidiu seguir esta ideia.

Crédito: Rossetti Glamour Atlhetic Photography

Crédito: Rossetti Glamour Atlhetic Photography

Ela tinha corpo digno de um desfile de moda dos anos 80: magrinha, loira e definida. Mas não queria assim. Um convite para sair em uma capa de revista masculina, em 2006, a fez pensar sobre a aparência e percebeu que desejava “encorpar”. Começou a fazer musculação e gostou das mudanças, que a levaram para um caminho longe das ondas.

Aconselhada por amigos, Dani trocou o bodyboard pelo fisiculturismo e, atualmente morando no Havaí, compete pelos Estados Unidos na categoria de Figure e trabalha como personal trainer.

“Comecei a fazer musculação e gostei das mudanças e do desafio. Além disso, já não aguentava mais a lotação pra pegar onda aqui no Havai (frustrante e perda de tempo), e percebi que, quando ia malhar, me sentia bem e feliz. Vários amigos me falavam de competições de Figure, assisti a um DVD de uma amiga que compete e gostei”, contou, em entrevista ao Salto Alto.

O Figure é uma categoria feminina de fisiculturismo, em que são avaliados a muscularidade, a simetria do corpo e a apresentação – que julga a feminilidade e a presença de palco das atletas. Este último quesito, inclusive, foi um dos responsáveis para que Dani ficasse mais vaidosa.

“Na época do Bodyboard era só protetor solar, cabelo molhado, biquíni e pé-de-pato ou sandália de praia no pé! (risos). Um dos critérios de julgamento no Figure é justamente a feminilidade, a gente tem que estar bem maqueada, cabelo e pele sedosos. Tenho que me cuidar muito mais hoje em dia.”

Mas ela garante que o importante mesmo é ter saúde. “A mulher de hoje em dia é forte, segura, luta pelo que quer. Porque não lutar para ter um corpo e vida saudáveis? Ter um estilo de vida saudável e sempre buscar a fazer o que gosta.”

Feliz com a nova carreira, a fisiculturista não esquece do tempo de bodyboard, esporte no qual tornou-se bicampeã mundial e em que competida contra a apresentadora da TV Globo, Glenda Kozlowski. Na época, tinha um sonho totalmente diferente para a carreira: seguir, assim como a sua ex-rival, no ramo do jornalismo.

Crédito: Arquivo Pessoal

“Estudei um ano de jornalismo e esta seria a carreira que gostaria de ter seguido se morasse no Brasil. Como me mudei para os EUA, acabei deixando esse sonho de lado e comecei a me especializar na área de personal. A Glenda é a melhor apresentadora da TV esportiva no Brasil. Ela fica cada vez melhor e eu fico feliz pelo sucesso dela porque sempre foi batalhadora e correu muito atrás”

Hoje com 39 anos e dois filhos, Dani Freitas treina seis vezes por semana e controla a alimentação para as competições. São três horas diárias de musculação, exercícios cardiovasculares, alongamentos e treino de poses. Ela faz o que gosta e segue a própria receita, mas sem deixar de lado a vida pessoal. Para outras mulheres, ela aconselha: esqueça padrões e não busque a perfeição.

“A gente abre uma revista ou assiste um comercial na TV que não são a realidade. Beleza pura, pra mim, é a mulher na praia, de biquíni e sem maquiagem. Não vai ter uma perfeita. Então o melhor que se pode fazer é gostar de si, buscar melhorar sempre, e ser feliz!”

(Por Júlia Caldeira)

Fisiculturismo

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Linha dura, mulher de Nilton não poupa ‘cornetadas’ e quer que jogador se inspire em Messi
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Crédito: Marcelo Sadio/ Vasco.com.br

Na casa do volante Nilton, do Cruzeiro, quem entende mesmo de futebol é a mulher. Karin Lopes, 26 anos, acompanha todos os jogos do marido, faz análises sobre suas atuações e até quer que o jogador se inspire no craque Messi para melhorar de rendimento.

O casal, junto com a filha Geovanna, de um ano e nove meses, recebeu a reportagem do Salto Alto em um condomínio tranquilo na capital mineira e próximo à Toca da Raposa. Nilton e Karin relembraram aos risos, durante a entrevista, os momentos de cobrança.

“Cobro muito. Quando vejo que ele está lento dentro de campo, cobro posicionamento, cobro quando não vai para dentro da área. Ele fala que é porque estava cansado, porque a vista estava escura. Não me importa se sua vista estava laranja, amarela ou marrom, tem que se doar ou pedir para sair”, diz Karin.Marcelo Sadio/vasco.com.br

Para Karin, Nilton tem que se inspirar nos melhores. Mesmo que eles joguem em outras posições. “O Messi fez uma cobrança de falta absolutamente perfeita em um jogo, sem o goleiro se mexer. Falei com o Nilton gritando, que ele poderia ter feito um gol e ele não fez. Contra o América (de Teófilo Otoni), ele bateu uma falta na barreira. Disse que não é para bater na barreira”, conta.

Nilton ainda tenta se explicar: “Eu falo para ela, o Messi bate colocado, eu bato com força. Mas ela fala para eu dar um jeito e conseguir bater bem”, comenta o jogador, que também recebe “conselhos” para os treinos. “Falo para ele ficar um pouco mais no treino, porque assim ele vai poder se diferenciar, crescer no futebol. É o que falo com ele. Não é para ser chata, é para ele saber como tem de ser”, diz Karin.

Os “puxões de orelha” não são recentes. Nilton e Karin começaram a namorar após se conhecerem em uma balada em São Paulo, há cinco anos. Quase oito meses depois do primeiro encontro se casaram. Formada em educação física e corintiana, ela gostaria de trabalhar com o futebol. Decidiu então entrar para a arbitragem. Karin chegou a passar nas provas da Federação Paulista de Futebol, mas Nilton não permitiu que ela seguisse a carreira.

O jogador argumenta que ela não precisaria trabalhar, já que ele a bancaria. Karin disse ter entendido a posição de Nilton, mas em troca se “doa” para ajudar o marido. “Passei a me doar 200%, porque gosto dele e quero o bem dele. No dia que ele não aceitar mais, eu deixo tudo”, afirma.

A doação é tanta que Karin quase arrumou confusão com os ex-patrões de Nilton. Entre 2009 e 2011, quando atuava pelo Vasco, Nilton rompeu duas vezes o ligamento cruzado do joelho direito e ficou afastado dos gramados durante quase um ano e meio. Na primeira vez que se machucou, o jogador logo voltou às atividades com quatro meses, tempo menor daquele que Karin esperava.

“À época da lesão, não duvidando da equipe médica do Vasco, eu fui ver na internet (qual era o tempo de retorno aos gramados). Ele voltou um pouco antes e falei com ele que não era a hora”, disse Karin.

Logo em seguida, Nilton se machucou de novo. “Eu fiquei muito brava, queria ir lá e brigar com todo mundo do Vasco, saber o porquê deles terem feito aquilo. Mas pensei que era uma coisa que já tinha acontecido e o momento era de apoiá-lo”, relatou Karin.

Com tudo isso, Nilton não tem medo de afirmar: ele é mais exigido em casa do que pelo técnico Marcelo Oliveira. “Às vezes eu estou na sala, pode passar alguma coisa futebol na televisão, ela lembra de alguma coisa e fala comigo. Só tenho tempo de descanso quando estou dormindo ou concentrado. Porque sempre tenho o Marcelo ou a minha esposa para cobrar”, brincou o jogador.

Por Gabriel Duarte, do UOL em Belo Horizonte


Modelo filha de Datena segue tendência e usa treino de MMA para manter a forma
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Crédito das fotos: Leandro Moraes/UOL

Nova febre do esporte mundial, o MMA começa a invadir, também, o mundo da moda. Pelo menos para a filha do jornalista José Luiz Datena, Letícia Weirmann. A modelo e apresentadora seguiu a tendência da prática do esporte e iniciou treinos de luta para manter a forma.

Amante de esportes, Letícia começou a fazer exercícios da arte marcial por causa de seu treinador, o lutador Tiago Alves. Em entrevista ao Salto Alto, ela explica como funcionam os treinos e os benefícios do MMA.

“Eu não escolhi o MMA, eu comecei a treinar com o Tiago Alves, que é lutador e, no meio dos meus treinos ele começou a colocar exercícios de MMA e eu me interessei. Gosto para caramba do esporte, sou fã,  assisto, torço e admiro ele (Tiago Alves) como atleta”, explica a modelo.

O treino é uma simulação dos movimentos básicos do MMA, que trabalha, através da sobrecarga de peso, diversos músculos do corpo. “Eu emagreci e ganhei massa muscular, mas é um conjunto de coisas. É um esporte que não trabalha só tônus muscular e coisas isoladas, você também trabalha reflexo, concentração, tudo isso”.

Apesar de não sentir vontade de lutar, Letícia se interessou pelos treinos por considerá-los desafiadores. “Tem exercício de academia que eu posso sentar, colocar meu ipod e fazer tranquila ali. E o MMA não, eu tenho que dormir bem um dia antes, eu tenho que me alimentar bem, antes de treinar e depois do treino”, explica.

Letícia Weirmann valoriza a orientação e a motivação dadas pelo treinador Tiago Alves.

Com a preparação correta e boa alimentação, qualquer um pode fazer treino semelhante aos de lutadores de MMA, explica o treinador Tiago Alves. O que varia é a intensidade dos exercícios e a carga que os músculos têm que suportar na atividade, ambos adaptados para o quanto a pessoa aguenta. Por isso, o acompanhamento de um profissional é muito importante.

“Tem exercício que eu choro. Por isso que eu acho importante a gente ter o acompanhamento de alguém, pela motivação, porque se eu chegasse aqui sozinha, pararia assim que começasse a ficar difícil. E ele (Tiago) mostra pra mim que o meu limite vai além do que eu penso”, ressalta a modelo.

E a exigência do comandante vai além dos treinamentos. As fotos tiradas para a matéria deveriam também estar perfeitas. A cada clique, Alves checava a imagem para garantir que os golpes foram bem executados. “Não gosto de ver gente que fala que treina e depois sai na revista fazendo o movimento todo errado”.

A dieta de Letícia também recebeu influência do lutador. Nada de ficar só na saladinha. A prática de esportes exige energia e uma alimentação balanceada.

“O Tiago me passou uma dieta que eu como modelo, e eu sou modelo há 14 anos, fiquei assustada. Eu podia comer arroz e feijão à noite. Então não tem aquela coisa de eu preciso ingerir 800 calorias por dia ou mil calorias por dia. E na realidade eu emagreci com a dieta que ele me passou, é uma alimentação bem completa, eu posso comer pão, posso comer arroz… Antes, eu tinha medo de comer e engordar, então às vezes eu ia pro treino sem comer e isso fazia mal”, revela.

Tiago Alves resume o motivo das mudanças: “A gente tem aqui uma Ferrari, mas uma Ferrari sem gasolina não anda. Ela precisava de energia para os treinos”.

(Por Júlia Caldeira)

 


Ex-bandeirinha Ana Paula de Oliveira diz que ainda sofre preconceito e festeja legado deixado às mulheres
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Crédito:Divulgação/Record

A ex-bandeirinha Ana Paula de Oliveira pode ter deixado os gramados em 2010, mas não deixou o futebol, nem as consequências de ser uma mulher em um ramo de predominância masculina. Hoje comentarista de uma TV de Belo Horizonte, Ana Paula lamenta ainda sofrer preconceito, mas comemora ter deixado um legado para as mulheres que desejam trabalhar na arbitragem de futebol.

“Não adianta a gente pensar que o preconceito foi quebrado, porque ele não foi”, pontuou a ex-bandeirinha em entrevista ao Salto Alto.

Ana Paula Oliveira, ex-bandeirinha e comentarista esportiva

Ana Paula Oliveira, ex-bandeirinha e comentarista esportiva

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Ana Paula começou a frequentar campos de futebol aos 14 anos, quando acompanhava seu pai nos jogos em que ele atuava como árbitro amador. Desde então, cresce a paixão pelo esporte que a fez superar o preconceito, as cobranças e os xingamentos.

Uma das pioneiras no ramo, ela é procurada, hoje, por outras bandeirinhas que estão começando na profissão e deixa um recado para que superem o preconceito: muito estudo e seriedade.

“O que eu desejo às meninas é que se dediquem muito, com muita seriedade e competência. Quando a gente é sério, chegamos com propriedade nos nossos objetivos e, quando chegamos lá, somos respeitados”, aconselha.

Além das advertências, Ana Paula deixa também um legado às mulheres com o espaço que conquistou. Ela foi a primeira mulher a participar de uma final de campeonato paulista, chegando a atuar em três finais da competição (em 2003, em 2004 e em 2007),  bandeirou na final da Copa do Brasil de 2006, participou dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004 (competição da qual foi eleita árbitra revelação) e atuou em dois jogos de oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.

“Não adianta a gente pensar que o preconceito foi quebrado, porque ele não foi.”

“Eu fico feliz de ter deixado esse legado de força de vontade. Porque não é fácil você ir para um estádio de futebol onde você vai ser cobrada, xingada, tem que ter muita força de vontade, muito foco, muita garra. Tem que querer muito, senão você não consegue”, celebra a ex-bandeirinha.

Sobre cantadas e atitudes desrespeitosas dos homens no futebol, a ex-árbitra assistente tem uma resposta simples: “Se você se der o respeito, vão te respeitar. Quando você é séria, você é respeitada. Até hoje, quando sou convidada para participar de jogos beneficentes, ainda há esse respeito por mim”.

Hoje, Ana Paula segue o próprio conselho sobre dedicação e estuda o futebol para melhorar seu desempenho como comentarista. Formada em jornalismo, ela cursa pós-graduação latu sensu em “Comunicação Estratégica do Esporte”, está realizando uma pesquisa sobre o futebol espanhol e pretende, no futuro, fazer um curso de doutorado no futebol.

“A gente vem de uma herança na história do jornalismo que é sempre o ex-jogador que comenta, e ter uma ex-árbitra como eu, que estudou, agrega valor como formação acadêmica e não só valor como conteúdo. É isso que eu venho buscando”.

Entre tantos estudos, a ex-bandeirinha ainda encontra espaço para manter um status de celebridade. Em 2011 participou do reality show da TV Record “A Fazenda” e, neste ano, atuou em um episódio do seriado “FDP”, da HBO.

“Foi uma brincadeira na verdade. Eu gostei muito. Uma das grandes sacadas do jornalismo é justamente isso, ele te permite navegar por outros lados, como o cinema. Quem sabe não embarco na carreira”, conta, sobre a participação no seriado.

Mas não foi só de programas nacionais que Ana Paula participou. Em uma visita à Espanha para realizar uma pesquisa sobre o futebol de lá para seu curso de pós-graduação, a ex-bandeirinha foi abordada para contar sua história em um programa esportivo local.

“Fui fazer uma pesquisa de campo na Espanha, entrei em contato com  alguns jornalistas e acabei contando a minha história. Aí me perguntaram se eu não queria fazer uma entrevista. Foi totalmente natural, nada planejado”, lembra ela.

Na entrevista, ela contou sobre o polêmico episódio de seu ensaio para a Playboy, ao qual muitos associam sua saída do futebol. Ao lembrar do assunto, Ana Paula é categórica: não se arrepende.

“Se eu tiver que escolher entre o futebol e a minha família, se eu tivesse que posar pra revista de novo pela minha família, eu posaria sem problemas. Não me arrependo do que eu fiz. Você ter a sua família bem não tem preço. Que me condenem, não tem problema”.

(Por Júlia Caldeira)

Confira a entrevista de Ana Paula ao programa de esportes espanhol:


‘Nova musa’ do vôlei, Camila Brait curte dia de beleza em spa e brinca: “Meu futuro é abrir um salão”
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Camila brinca com sachê de camomila no ofurô durante visita a spa (Foto: Leonardo Soares/UOL)

Ao mesmo tempo em que surge como uma das maiores promessas do vôlei feminino para os Jogos Olímpicos de 2016, Camila Brait começa a despontar com outro status: o de ‘nova musa’ da modalidade. Com apenas 1,69m de altura, a mineira está longe de ser grande como Jaqueline, Sheilla e Mari Paraíba, conhecidamente “musas”. Mas, aos poucos, vai ganhando seu espaço como uma das mais belas atletas.

A convite do UOL Esporte, a líbero do Sollys/Nestlé topou ter um dia de beleza, com direito a massagem nas costas e relaxamento no ofurô. Mas a parte mais importante durante as duas horas em que esteve no Kabanah Spa, em São Paulo, foi o momento de fazer as unhas. Explica-se: o gosto de Camila por um salão de cabelereiro é tão grande que algumas vezes ela vai até o salão apenas para bater papo. E, no futuro, quando encerrar a carreira, quer seguir neste ramo.

“Eu sou um pouco vaidosa. Faço as unhas da mão e do pé toda semana. Não adianta. Retoco as luzes do cabelo de 4 em 4 meses. Mas estou sempre no salão, não tem jeito. Seja para fazer mão e pé, ou pra conversar. Quando estou de folga vou lá, bato um papo… Quando parar de jogar, meu futuro é abrir um salão (risos)”, brincou a atleta de 24 anos.

Tímida ao falar de seu lado ‘musa’, Camila surpreendeu ao dizer que toparia, por exemplo, fazer um ensaio sensual como o que a oposto Sheilla, sua companheira de seleção e de equipe, fez recentemente. “Se as fotos ficarem bonitas, não vejo problema. Nu eu não faria. Mas como o da Sheilla faria sim. Achei bem legal”, disse a atleta, que namora há quatro anos e meio.

No spa, o ‘dia de beleza’ de Camila começou do jeito que ela mais gosta: fazendo as unhas. Descontraída, escolheu uma cor de esmalte escura para mãos e pés. “Café-café”, brincou, em referência à cor. Depois, pôde escolher: máscara facial ou massagem nas costas? “Ai, massagem por favor. Estou precisando…”. De fato, precisava, já que algumas horas antes havia sido campeã paulista com o Sollys.

Deitada na maca e com uma música tranquila de trilha sonora, a jogadora relaxou durante aproximadamente 20 minutos enquanto recebia massagem de uma das terapeutas do spa. Dali, seguiu para o ofurô, uma pequena banheira redonda, com água quente e cheias de pétalas de rosas.

“Que delícia isso. Quero fazer uma vez por mês uma matéria dessa. É a melhor”, brincou com o assessor de imprensa. Por aproximadamente meia hora, relaxou na água e se massageou com um sachê de camomila. “Vou sair daqui exalando camomila, gente…”.

Por último, um tratamento especial aos pés, que ficaram mergulhados em um escalda-pés, uma pequena banheira, também com água quente. De venda nos olhos, a líbero, mais uma vez, relaxou. E estava ‘renovada’, pronta para a maratona que começará com a Superliga, que inicia no dia 23 de novembro.

Agradecimento: Kabanah Spa

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Modelo nas horas vagas, brasileiro do UFC conta que já recusou cachê de US$ 30 mil para lutar por US$ 2 mil
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Miltinho Vieira (e) ao lado do estilista Ricardo Almeida

Miltinho Vieira é um dos brasileiros novatos no UFC. Fará no próximo dia 19 de janeiro apenas sua segunda luta no evento, contra Godofredo Pepey, em local ainda não definido. Sua história no MMA, porém, vem de longa data, uma carreira de 11 anos, desde os tempos do Pride. Aliás, foi justamente na época em que lutava no campeonato disputado no Japão que Miltinho, hoje com 34 anos, iniciou uma profissão ‘paralela’: a de modelo.

Tudo começou quando recebeu convite para estrelar uma campanha da multinacional Wella, por causa do cabelão que carregava. “Em 2005, estava lutando no Japão e quando acabou, meu empresário chegou e disse que a Wella estava interessada em mim para uma campanha publicitária por causa do meu cabelo. Topei e trabalhei com eles por cerca de oito meses”, relembra o lutador.

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A partir daí, os trabalhos não pararam mais de aparecer. Desenvolto diante das câmeras e entre artistas e tops, Miltinho viu no hobby de modelo a possibilidade de divulgar seu esporte também por meio do mundo fashion. Mas quando questionado sobre a possibilidade de mudar de profissão, o lutador é enfático e diz que modela apenas por prazer; sua paixão mesmo é a luta.

“Não há o que escolher, eu sou lutador, eu vivo disso. Moda para mim é diversão. Já recusei uma campanha de 30 mil dólares, para fazer uma luta por 2 mil. É o que eu amo, o que me faz feliz”, conta.

Miltinho, porém, não brilha apenas em campanhas publicitárias e já foi uma das estrelas de um desfile do conceituado estilista Ricardo Almeida. “Desfilar me deu um friozinho na barriga, mas não há como recusar um convite de Ricardo Almeida. Já usava os ternos dele antes, e estar entre os escolhidos para o desfile foi demais. Fui caminhando despretensiosamente e funcionou”, relembra aos risos.

O lutador conta também que apesar de gostar de ternos para festas e eventos importantes, não é um homem vaidoso e faz apenas o básico. “Meu negócio é tomar banho, escovar os dentes e dar uma ajeitada no cabelo com a mão. Não sou vaidoso e tenho um estilo descolado carioca, adoro uma bermuda e camiseta nas horas vagas”.

No entanto, quando o assunto são as festas badaladas, Miltinho mostra que tem bom gosto. “Não dispenso um bom terno. Meu pai, alfaiate, sempre diz: ‘aparência é tudo, a gente precisa estar bem’”.

Um dos lutadores mais belos do UFC, Miltinho só é evasivo quando o assunto é o assédio feminino. Casado com Renata e futuro pai de gêmeos, o lutador diz que nem repara, apesar de saber que existe. “O que acontece é que nem presto atenção nisso, as pessoas curtem meu trabalho, tenho fãs, mas não vejo isso como assédio. Não sou o cara mais bonito do mundo”, afirma ele, modesto.

(Por Ana Jardim)


Samara Felippo diz que Leandrinho teve sorte com cenas de beijo: “tempo que não tenho”
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Crédito da foto: Manuela Scarpa/Photo Rio News

Samara Felippo e o ala-armador Leandrinho estão juntos desde meados de 2008. Porém, a ex-global diz que o marido deu sorte e ainda não teve que encarar o ‘terror’ de qualquer marido ou namorado de atriz: as cenas de beijos.

“Sabe que o Leandro deu sorte, né? Em quatro anos, faz tempo que eu não tenho cena de beijo. Mas eu acho que ele levaria na boa e teria que rolar aquele esquema: ‘amor, hoje tem cena de beijo’ e ele decidiria se quer ver ou não”, afirmou Samara ao Salto Alto.

O casal, que normalmente precisa se desdobrar na ‘ponte aérea Rio de Janeiro – Estados Unidos’, aproveita a indefinição sobre o futuro de Leandrinho para passar mais tempo junto no Brasil. O ala-armador ainda não acertou com nenhuma equipe da NBA para a próxima temporada.

Apesar de gostar do marido por perto, Samara diz que Leandrinho tem condições de jogar por mais um tempo na liga norte-americana de basquete.

“Rola torcida, sempre rola [para que ele fique no Brasil]. O Flamengo é um time carinhoso, receptivo, mas se ele puder terminar o que tem que fazer lá fora, eu sempre apoio. Ele ainda tem uns dois ou três aninhos de NBA”, explica.

Enquanto aguarda uma definição, Leandrinho já viu seu nome envolvido em especulações sobre o possível interesse dos Los Angeles Lakers (Los Angeles), Brooklyn Nets (Nova York) e até um possível retorno para o Phoenix Suns (Phoenix).

Samara diz não ter preferência, mas faz uma única “exigência”: voo direto. A nova contratada da TV Record sofreu quando o marido defendia o Indiana Pacers e tinha que enfrentar uma ou até duas escalas para chegar em Indianápolis.

“Los Angeles é incrível, Nova York também, mas não tem uma preferência. A preferência é por um voo direto. Toronto era ótimo, ia direto e tava lá linda (risos). Eu não gosto muito de Minnesota, Cleveland, mas eu fui para Indianápolis né … (risos)”,  analisa.

Justamente pelas constantes viagens da família, Samara revela que toda vez que a filha Alícia entra no avião diz que está indo para o Brasil e que a pequena de três anos entende a distância do pai.

“Ela sabe que o pai viaja para trabalhar, para comprar coisas para casa. Para ela, sempre que ela pega um avião, ela tá indo para o Brasil. A gente pode pegar um avião Rio-São Paulo, mas você pergunta e ela diz que está indo para o Brasil. Ela reclama [de saudades], mas está um pouco acostumada, eles se falam sempre. Desde pequena, eu colocava ela para ficar escutando ele [Leandrinho]. Ela já tem esse costume e fica muito feliz quando ele volta, é uma festa”, conta.

Samara também revela que o marido não é nada romântico e que tenta dar dicas. “Nem um pouco [romântico]. Eu brinco que sou pelos dois. Você aprende a gostar das pessoas do que jeito que ela é. Aos poucos, eu vou dando dicas, faz isso, aquilo…”, entrega.

Apesar de admitir que não sabia nada de basquete até Leandrinho entrar em sua vida, Samara virou uma ‘entendida’ da modalidade, tem um blog sobre o assunto e acompanhou de perto a campanha da seleção brasileira nos Jogos de Londres.

“O Brasil foi incrível. Os meninos foram super-heróis, elevaram o nível do basquete do Brasil. Também levanto a bandeira que a Espanha fez corpo mole e diante disso eu comecei a pensar se vale fazer corpo mole para vencer, até escrevi sobre isso no blog. Para 2016, a gente promete muita medalha”, diz.

A atriz também afirma que o marido, criticado por pedir dispensa do Pré-Olímpico por estar lesionado, ‘calou a boca’ de muita gente na Olimpíada.

“Eu acho que o Leandro calou a boca de muita gente, que não sabe o que aconteceu na época, que lesão ele teve, por que ele pediu dispensa. É fácil julgar”, critica.

Atualmente, Samara está gravando a minissérie “José – De Escravo a Governador”, da TV Record, mas já avisou que fez um contrato só para essa obra e que ao final das gravações, previsto para janeiro, pretende passar uma temporada com o marido onde ele estiver.

(por Aline Küller)

Leia também: Samara Felippo ensina à distância Leandrinho a cozinhar e critica astros ‘metidos’ da NBA

Samara Felippo

Samara Felippo

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Giovane diz que já se fez de bobo para fugir de assédio: “tive muita tentação”
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Crédito da foto: Reprodução/Facebook

Aos 42 anos, o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio ainda arranca muitos suspiros da mulherada. O bicampeão olímpico sofreu com o forte assédio principalmente durante a década de 1990, quando era um dos principais símbolos da seleção brasileira, e confessa que teve ‘muita tentação’ na época.

“Eu casei muito cedo, mas sofri muito assédio. Tive muita tentação, de fãs que queriam chegar aos ‘finalmentes’. Tive que me fazer de bobo muitas vezes até pelo bem das pessoas que estavam ao me redor”, revelou ao Salto Alto.

Giovane disse que ele e toda a família precisaram se acostumar a conviver com o assédio. “Isso foi uma coisa que você não tem como aprender, você tem que viver isso para saber. Aos poucos, eu fui aprendendo a lidar, tirar o melhor proveito. Ser admirado é ótimo, mas isso às vezes faz você se sentir mais do que é, e com o tempo você vai ficando mais equilibrado. Agora passou a ser tranquilo, mas no começo tive muita dificuldade. Tudo em excesso é ruim”, confessa.

Experiente no quesito assédio, Giovane diz que não é contra atletas de vôlei posarem para ensaios sensuais. Recentemente, Mari Paraíba e Sheilla apareceram nas capas de revistas masculinas. O ex-jogador só ressalta que é preciso não perder o foco no vôlei.

“Não sou contra. A única coisa que elas tem que tomar cuidado é para não perder o foco, para começar a misturar e atrapalhar. Elas são jogadoras de vôlei e não atrizes. O dia que elas não tiverem sucesso na quadra esse assédio acaba”, analisou. “Se existisse uma playboy de homem, talvez eu tivesse feito, mas não era algo bonito, que ia acrescentar alguma coisa na minha vida”, argumenta.

Para manter o status de ‘galã’, o atual técnico do Sesi diz que tem cuidados normais e não se considera um metrossexual.

“Tem que cuidar, porque para estragar é rápido para caramba (risos). Eu tenho um ótimo kit de barbear, vou no podólogo uma vez por mês e de vez em quando eu dou uma ripada na sobrancelha, porque a tanajura é grande (risos). Mas são cuidados normais, porque eu sou uma pessoa pública, tenho que vender uma imagem. As pessoas que sempre torceram por mim, se acostumaram a me ver de um jeito, não posso fugir disso”, argumenta.

O único item que está fora da lista de Giovane é a depilação. “Quando eu desfilei na Portela, eu me depilei, não foi muito agradável. Não tem necessidade [de continuar fazendo]”, brinca.

Pai de quatro filhos, o ex-jogador não faz a linha ciumento e reconhece que Giulia, a filha mais velha, está na idade de namorar. “Quero ela feliz, contente. Na idade dela, ela vai ter que aproveitar, namorar… Agora é a hora de conhecer, aproveitar as coisas”, afirma.

Aos 16 anos, Giulia segue os passos do pai e já foi até convocada para a seleção infantil da seleção brasileira. Ela e o irmão Gianmarco, de 14 anos, jogam pelo Flamengo, no Rio de Janeiro. Para Giovane, os dois lidam bem a pressão de serem filhos dele.

“Eles lidam bem com isso [serem filhos do Giovane], acostumaram a lidar com isso. Eles são e vão continuar sendo, não dá para fugir disso. Eles estão jogando, mas o importante para mim é que eles se divirtam jogando, se deixarem de ser divertir será um problema”, explica.

Em alto como treinador do Sesi, o nome de Giovane já começa a ser especulado como possível substituto de Bernardinho no comando da seleção. O ex-ponteiro confirma que sonha em assumir o cargo, porém reconhece que ainda precisa de maior rodagem.

“Falar que eu não sonho é mentira, mas ainda não é hora. O Bernardo está lá e vai ficar por um longo tempo. [Assumir depois de 20016) É melhor para rodar, cada ano que passa é um ano de aprendizado, de preparação, vou estar  diferente do que estou agora. Para técnico, tudo é experiência, aprendizado, de banco, de jogo,  cada jogo é um aprendizado”, analisa.

(por Aline Küller)

Giovane Gávio

Giovane Gávio

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Flávia Alessandra adere a lutas e treino diferente para nova novela e ‘enxuga’ manequim
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A atriz Flávia Alessandra, de 38 anos, sempre praticou exercícios e está acostumada a pegar pesado para moldar o corpo – em 2007, por exemplo, ganhou cinco quilos de músculos para viver a gostosona Alzira, sua personagem em “Duas Caras”.  No ano passado, logo após dar à luz Olívia, sua segunda filha, estrelou “Morde e Assopra” usando manequim 40 para 1,68 m, um acima do que vestia há mais de uma década. “Pareço uma atriz italiana nas fotos, gorduchinha”, brinca.

Mas voltar a entrar nas calças que usava na época da faculdade não passava pela sua cabeça. Até que , há cinco meses, adaptou sua rotina de exercícios para viver a tenente e veterinária Érica em “Salve Jorge”, próxima novela das 21h da Rede Globo.  “Brincava com a Fernanda Paes Leme que estávamos no projeto ‘vet sarada’. Uma pegava no pé da outra com dieta, perguntava se já tinha malhado”, conta.

Na composição da militar, a ideia era representar um corpo forte, seco e hábil. Para isso, ela uniu treinamento funcional, treinamento físico militar e lutas.  E o resultado, uma renovação de urgência no guarda-roupa. “De repente abria a porta e via tudo grande”, diverte-se Flávia. E como se não bastasse virar manequim 36 “sem querer”, a atriz ainda conta que, menos do que peso, o que ela perdeu foram medidas, especialmente nos braços e cintura.  “Foi um grato susto”.

“Minha meta é treinar pelo menos três vezes na semana. Se consigo de segunda a sexta é ‘uau’”, explica. Os treinos quase não se repetem, e seguem os princípios do treinamento funcional. Ou seja, há muitos movimentos que recriam situações de esportes e do cotidiano com o objetivo de melhorar a aptidão física geral do corpo, no lugar de um esforço concentrado em músculos específicos.

O treino funcional explora padrões de movimentos comuns, como puxar, empurrar, levantar, abaixar, etc. Muitas vezes, o peso do próprio corpo é usado como resistência. Corda, bola e outros acessórios também são usados. Embora Flávia ainda faça alguns exercícios com peso e aparelhos, especialmente para fortalecimento do joelho, eles são minoria.

“Detesto rotina. E esse treinamento é muito prazeroso, muito gostoso, cada aula é uma aula diferente. Tem dia com lutas, corrida na areia. Tem dia que é só ir lá e fazer slackline”, diz. A cintura fininha ela atribui aos movimentos que trabalham a musculatura do abdôme de forma enviesada, como giros e torções. “Já tive duas gravidezes, dilata a costela, alarga a mulher. É um tempo até voltar”. Mas voltou.

Diferentemente do que aconteceu na época da marombada Alzira, dessa vez Flávia pretende manter o estilo de treinamento. “Vou ter que manter, já mudei meu guarda-roupa inteiro!”, ri.

(Por Carina Martins)


Marido de Fofão detalha vida dedicada à jogadora e revela ‘golpe’ antes do casamento
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Salto Alto

No roteiro tradicional da vida de um atleta, normalmente é a mulher que abre a mão da carreira para acompanhar o marido na correria do esporte, atribulada por viagens e treinos.  João Márcio, marido da levantadora Fofão, é exceção neste cenário. O ex-bancário largou a profissão e hoje se dedica exclusivamente aos interesses da jogadora da Unilever.

Curioso notar que essa decisão de João Márcio acabou impulsionada por um ‘golpe’ de Fofão antes do casamento, em maio de 2004. A levantadora fechou contrato na véspera da cerimônia com o Perugia, da Itália, e deixou para contar a novidade somente na festa de casamento.

“Ela assinou o contrato com o Perugia um dia antes do casamento, mas eu não sabia. Eu sabia que estavam em contato, mas pensava: ‘se for acertar, vão me falar…’. Acertaram na sexta, aí no sábado, durante a festa, ela falou assim: ‘Preciso falar com você,  quero apresentar o Enrico e o Giovanni, são agentes do time do Perugia, da Itália, eu assinei contrato ontem e depois da Olimpíada [Atenas-2004] eu vou para a Itália’”, revelou João em entrevista ao Salto Alto.

E ele garante que não ficou bravo. “O que eu vou fazer, vou ficar triste?  Beleza, vamos lá. Ela perguntou se eu fiquei chateado, falei que não,  disse que depois pensaríamos nisso”, relembra aos risos.

Após a campanha em Atenas-2004, Fofão foi para a Itália e o marido ficou no Brasil durante o primeiro ano de experiência da levantadora no Velho Continente. “Eu não podia jogar minha carreira para o alto e ela foi sozinha esse primeiro ano, porque a gente não sabia como seria. Ai eu fui de férias, negociei, trabalhei em todas as emendas de feriados e fiquei uns 40 dias de férias lá. Depois quando ela renovou por dois anos, conversamos, negociei com o meu chefe e fui de vez”, conta.

Além de administrar a carreira da campeã olímpica, o marido também assumiu as tarefas domésticas, mas confessa que teve que aprender na marra, já que morava com os pais e tinha o tradicional ‘casa, comida e roupa lavada’.

“Eu sou o chefe da casa, quando estava na Itália eu me virava. Ela ia para o treino, quando voltava eu já tinha feito o almoço e a janta. Mas quando ela chega, ela acaba fazendo alguma coisa, ela manda bem na cozinha. Eu não sabia fazer nada, de vez em quando eu ia para a cozinha, preparava alguma coisa, salgava demais, outras ficavam sem sal, ficava pastoso, aí a Fofão me sacaneava”, diverte-se.

E foi justamente na cozinha a principal dificuldade do casal para se adaptar na Turquia, na temporada 2010/2011 em que a levantadora defendeu o Fenerbahce.

“Eu levei feijão e leite condensado. A Fofão fez brigadeiro para eles. A gente brinca que o preparador físico ficou ‘bravo’, mas foi um dos que mais comeram. Eles não tinham o costume do leite condensado. E também fizemos amizade com o Alex [jogador de futebol], que é rei por lá, passamos até um ano novo na casa dele, e falamos que quando ele quisesse feijão era para ir para casa”, relembra.

Juntos há 17 anos,  o casal não tem filhos, mas João Márcio explica que a decisão não foi uma opção dos dois, e sim um ‘atropelo’ da vida.

“As coisas foram acontecendo naturalmente, não foi nada conversado. O foco sempre foi o vôlei, é o que ela [Fofão] ama fazer. As coisas foram indo e a idade chegando, então não tinha como frear a carreira para ter filhos”, argumenta.

A cumplicidade entre o casal é grande e o marido deixa claro que as decisões de Fofão estão em primeiro lugar. Exemplo disso é o apoio de João Márcio à decisão da jogadora de assinar com a Unilever aos 42 anos, após quase um ano longe das quadras.

“Ela precisa disso, ela queria jogar no Brasil, se despedir do torcedor brasileiro. Por isso, fechou esse contrato. Ela adorou e está muito feliz”, conta.

O futebol é o único motivo de briga entre o casal. João Márcio, que chegou a fazer teste na base do Corinthians e no São Paulo, onde treinou com Muricy Ramalho, é torcedor fanático do tricolor do Morumbi, enquanto a mulher torce pelo rival do Parque São Jorge.

“Sai umas piadinhas sem graça. Nas finais da Libertadores, teve aquela gozação, ela saía do quarto, colocava a camisa do Corinthians na hora do almoço para provocar. Mas agora vamos ver se o Chelsea dá uma abaixada na bola deles né, porque antes eles não tinham nada e já era difícil, agora com Libertadores, estádio…”, afirma já projetando o possível duelo entre Corinthians e Chelsea na final do Mundial em dezembro.

(por Aline Küller)

Fofão, jogadora de vôlei

Fofão, jogadora de vôlei

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